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Redação

contato@acessepiaui.com.br

18/12/2017 - 10h05

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Redação

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18/12/2017 - 10h05

Por eleições amplas, livres e democráticas. Que o povo decida!

Milhões de brasileiros e brasileiras não podem ser substituídos por alguns servidores do Judiciário na determinação de nossos destinos.

 

 

Geraldo Alckmin foi eleito pelo voto popular governador de São Paulo quatro vezes. Reúne todas as condições para ser candidato a presidente da República por seu partido. Alguns ministros do Superior Tribunal de Justiça, onde corre processo que pode tirá-lo do pleito, têm o direito de impedir a população de votar no governador paulista?

Renan, Jucá, Aécio e outros acumulam processos. Todos políticos de longa história e trajetória. As denúncias contra eles apesentadas pelo Ministério Público são fartamente conhecidas. Cabe à Justiça impedir o povo de proclamar seu veredicto sobre eles nas urnas?

Circula a informação de que Michel Temer, presidente da República denunciado pelo MP, pode ter o interesse de ser candidato à reeleição, acreditando numa retomada da economia em 2018. A Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal podem se sobrepor ao direito democrático de julgamento do povo, impedindo Temer de concorrer?

Lula, ex-presidente da República, conhecido pela maioria esmagadora da população brasileira, foi denunciado pelo MP e condenado por Moro. A população está ciente dos processos e das causas alegadas? Podem três pessoas, três desembargadores impedirem a população de decidir a sentença de Lula?

Como bem escreveu Demétrio Magnoli na Folha, “na república dos juízes, o voto torna-se menos livre e a Justiça, menos isenta”.

O Brasil vive uma crise profunda. Econômica, política e social. As causas e saídas para a atual situação dependem do interlocutor.

Foi o populismo fiscal e a corrupção que fez do Estado um puxadinho do projeto de perpetuação da esquerda no poder que nos afundou? A histórica natureza antidemocrática da direita brasileira que não aceitou o resultado das urnas e jogou o país na aventura golpista?

Quais as saídas? Aprovar reformas que reestruturem o Estado, acabando com o inchaço da máquina pública e com os privilégios de corporações, abrindo espaço para aumento da competitividade e retomada do investimento? Retomar o papel indutor do Estado com novos investimentos públicos que dinamizem a economia, ampliando a receita fiscal com o crescimento e o reequilíbrio da arrecadação, cobrando mais de quem pode pagar mais? Menos gasto ou mais investimento?

Qualquer que seja a saída, seja qual for o caminho escolhido, ela deve ser imaculada, expressão incontestável da vontade soberana do povo nas urnas. O Brasil só retomará seu caminho de desenvolvimento e paz com um novo pacto social que tenha como pilar o respeito à soberania popular.

Milhões de brasileiros e brasileiras não podem ser substituídos por alguns servidores do Judiciário na determinação de nossos destinos.

POR ELEIÇÕES AMPLAS, LIVRES E DEMOCRÁTICAS. QUE O POVO DECIDA!

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Ricardo Cappelli é jornalista e secretário de estado do Maranhão, cujo governo representa em Brasília. Reproduzido do site Congressoemfoco. 

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