De acordo com a senadora, os casos de assédio que atingem as mulheres são tratados com complacência por uma cultura machista e misógina. Mesmo sob a proteção da lei, existem dificuldades para prevenir o crime, identificar os autores e punir o assédio sexual ou moral quando ele ocorre, levando as vítimas a terem medo de denunciar ou a não o fazer por achar que não serão tomadas as providências devidas.
Em defesa da realização do debate, a senadora argumentou que o assédio contra mulheres é cada vez mais comum em locais públicos, ônibus, trens, metrôs e até em universidades, e que o assunto precisa ser debatido e ganhar mais visibilidade para que o assédio, seja ele moral ou sexual, deixe de ser considerado “aceitável” pela sociedade.
Fomos educados numa sociedade machista, na qual alguns homens são educados para pensar que o corpo da mulher pertence a eles. Precisamos mostrar que não é normal uma pessoa forçar outra a qualquer coisa que ela não queira fazer. Só podemos modificar isso com conscientização e educação: conscientizar os adultos de que isso é crime, e educar as crianças de modo diferente”, disse Regina.
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