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Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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18/11/2012 - 11h15

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18/11/2012 - 11h15

Greve na educação prejudica 1.400 alunos no interior do Piauí

Os serviços essenciais do município estão paralisados. Servidores alegam que estão há cinco meses sem receber salários.

 Redação

Imagem ilustrativa

 Imagem ilustrativa

O Ministério Público do Estado ajuizou, na sexta-feira(16), uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra Zé Salú, prefeito de Cocal de Telha. Dentre os pedidos consta o afastamento imediato do prefeito.

O autor do pedido é o promotor da Comarca de Capitão de Campos, Plínio Fabrício. Os serviços essenciais do município estão paralisados, principalmente nas área da saúde e educação. Servidores alegam que estão há cinco meses sem receber salários.

Cerca de 1.400 alunos estão sem aulas devido à greve dos servidores municipais, deflagrada há mais de 10 dias. Para complicar mais ainda a situação da administração, a Justiça determinou o bloqueio de 60% das contas do FUNDEB, IOF e FPM até que as despesas com pessoal sejam quitadas.

O prefeito recorreu da decisão, ingressando com um pedido de liminar junto ao Tribunal de Justiça. Entretanto, o desembargador Edvaldo Pereira de Moura negou o pedido e as contas permanecem bloqueadas.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também bloqueou as contas do município por falta de prestação de contas e depois ampliou o bloqueio porque o prefeito não está cumprindo a Lei da Transição de Governo.

Com o ajuizamento desta ação e já em seus últimos 45 dias de mandato, sendo que seu sucessor foi derrotado nas urnas no último dia 7 de outubro pelo grupo da oposição liderada pela professora Ana Célia, o Ministério Público pediu o imediato afastamento do prefeito até que se julgue a ação.

A ação protocolada pelo MPE segue para a juíza Valdênia Marques, que deverá nos próximos dias analisar todo o processo e dar seu parecer. Caso o Prefeito Zé Salú seja afastado, quem assume o cargo é o vice-prefeito Edilson, eleito vereador pelo PSD, partido de oposição ao prefeito.

A reportagem tentou entrar em contato com o promotor Dr. Plínio Fabrício mas seu telefone estava fora da área de cobertura. Aguardem maiores informações.

Com informações do Portal O Dia

Redação

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