Facebook
  RSS
  Whatsapp
Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Notícias /

Economia

Redação

contato@acessepiaui.com.br

30/04/2019 - 17h40

Compartilhe

Redação

contato@acessepiaui.com.br

30/04/2019 - 17h40

Desemprego sobe para 12,7% e atinge 13,4 milhões de trabalhadores

Segundo o IBGE nenhum setor da economia brasileira contratou. Maior queda de emprego foi no setor público e construção civil, com 610 mil postos fechados.

 

 

O número de desempregados subiu para 13,4 milhões e fez a taxa de desemprego alcançar 12,7%. Esses dados são referentes ao primeiro trimestre deste ano, quando nenhum setor da economia brasileira contratou, segundo pesquisa Pnad Contínua do IBGE, divulgada nesta terça-feira, 30 de abril. 

Os 13,4 milhões de desempregados são o maior número desde o primeiro trimestre do ano passado (13,6 milhões). Em relação aos últimos três meses de 2018, houve acréscimo de 1,2 milhão de pessoas a esse grupo, alta de 10,2%.

A taxa de desemprego é igualmente a maior desde os três primeiros meses de 2018, quando ficou em 13,1%. No último trimestre do ano passado, a taxa havia ficado em 11,6%.

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, disse que "sempre na passagem do 4º trimestre para o 1º trimestre há dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim de ano. Essa redução aconteceu este ano também. Mas ela poderia ter sido menor por conta do processo de melhora do mercado de trabalho em 2018, quando muitas pessoas conseguiram uma ocupação na informalidade. Estamos com um começo de 2019 muito parecido com o de 2018 em termos de volume de desempregados". 

O maior corte de vagas foi na administração publica, com menos 332 mil vagas. Houve queda de emprego também na construção civil, com 288 mil postos fechados. O emprego ficou estável na agricultura, na indústria, no comércio, no transporte, no alojamento, na informação em outros serviços e no serviço doméstico.

"A construção é bastante atingida pela sazonalidade nesse período. As pessoas que são demitidas não têm escolaridade. São pedreiros e serventes, responsáveis por pequenos reparos. Não são trabalhadores de grandes obras", disse o coordenador do IBGE.

Comentários