No último sábado, 16 de novembro, faleceu em Teresina, a professora Edite Maria de Morais Malaquias, que deixou um enorme legado na formação de milhares de estudantes de jornalismo no Piauí.
Edite lecionou na Universidade Federal do Piauí, Faculdade Santo Agostinho e na Universidade Estadual do Piauí. Contribuiu na formação de quatro gerações de jornalistas, tendo começado em 1985 no curso de Jornalismo da UFPI, uma de suas primeiras docentes.
Professores Colegas de docência e vários estudantes fizeram de homenagens e destacaram o legado deixado pela professora:
Muito triste ao saber da morte, aos 69, da amiga e Professora Maria EDITE de Moraes MALAQUIAS. Fomos os dois aprovados no primeiro concurso para formar o quadro de Professores do recém criado Curso de Comunicação Social da UFPI lá nos idos de 1985 e fomos empossados na mesma solenidade.
A Edite era aquele tipo de pessoas que distribuía simpatia, afeto e sempre foi querida e respeitada por seus colegas de magistério e pelos alunos. Dedicada, estudiosa, sempre foi referência nos estudo teórico da Comunicação. Suba em paz velha companheira.
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Marcos Luiz Resende Melo, professor aposentado da UFPI - nas redes sociais.
Edite Malaquias foi minha professora na UFPI, colega de docência, amiga e vizinha. Sempre pronta para acolher, somar, incentivar e, principalmente apoiar em momentos delicados da vida.
Deixa uma filha biológica, Mirna e outros(as) milhares de estudantes que ajudou a formar durante quatro décadas como professora da UFPI, FSA e UESPI.
Era uma fortaleza espiritual, que mesmo enfrentando graves problemas de saúde, transbordava de alegria quando encontrava ex-alunos(as) e amigos.
Não era de se lamentar, era comprometida, de correr atras, resolver, tinha um coração enorme e cheio de luz.
Siga em paz, minha amiga!
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Cantídio Filho, professor mestre da UFPI - nas redes sociais.
Obrigada professora Edite pelos incentivos, carinho, pelos momentos de alegria e por sua integridade…
Formou uma geração de profissionais da Comunicação Social, uma perda irreparável para o jornalismo…
Uma passagem de luz.
Minha solidariedade aos familiares e amigos.
Edite Maria de Morais Malaquias, nossa eterna professora…
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Yala Sena, jornalista - nas redes sociais.
"Não esqueçam a comunicação tête-à-tête" - repetia a Edite na disciplina de Introdução à Comunicação. Ela foi a primeira professora de Jornalismo (ou uma das primeiras) de gerações inteiras na UFPI.
A voz meio rouca, o sorriso constante, o caminhar de passo curto.
Tivéssemos já a internet e Edite e a comunicação tête-à-tête teriam virado meme.
Ela nos chamava pra casa dela, pro aniversário da filha.
Anos depois, aposentada da UFPI, fez concurso pra profa da UESPI. Nos reencontramos, agora colegas profas. Todos ali tinham sido seus alunos e alunas.
"Meninazinha" - ela me chamava. Até quando fui sua Coordenadora, há pouco tempo.
Edite, professora de todes nós, obrigada.
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Samaria Andrade, professora doutora da UESPI - nas redes sociais.
Tia Edite subiu.
Edite Malaquias foi uma das minhas primeiras professoras do curso de Comunicação Social na UFPI - 1987/1991, cartão de visita do SG4, junto com Luzia Morais. Uma frase que ela me disse, depois da apresentação do TCC, ecoa até hoje no meu pensamento: "que a vida te reserve todos os plenos que você merece!". Posso dizer que você, Edite, profetizou os rumos da minha jornada profissional, iniciada antes mesmo da conclusão do curso. Repórter de um senhor caderno de cultura, ao lado de Osório Júnior [nosso eterno Garfield] e Paulo Barros [meu primo, fotógrafo dos bons!] e da minha editora amada Pandora Dourado; editor de Política [nos fins de semana fazendo as vezes do editor-chefe] de dois grande jornais impressos da capital do Piauí; assessor de Comunicação de vários secretários de Estado, de deputados estaduais, da presidência da Cepisa... enfim.
Trabalho. Dedicação. Muitas histórias, vitórias, conquistas. Existência plena,
Tia Edite!
Amada mestra, que Deus te receba no céu. Para um descanso merecido.
Luz para você, minha amiga!
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Paulo Pincel, jornalista - nas redes sociais.
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