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Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
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20/02/2025 - 08h41

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Única mulher denunciada pela PGR

 

Marília atuou para impedir que eleitores de Lula votassem no 2º turno

 Marília atuou para impedir que eleitores de Lula votassem no 2º turno

Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, é a única mulher denunciada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pela trama golpista após a vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022 — 34 pessoas foram denunciadas. 

Ela colaborou para que a Polícia Rodoviária Federal impedisse eleitores do Nordeste de votar no segundo turno das eleições de 2022.

Marília pediu coleta de dados sobre os locais onde Lula (PT) havia tido votação expressiva contra o então presidente e candidato Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno, o que levantou suspeita e foi percebido pelo funcionário encarregado da coleta de dados.

PGR considera que houve "manejo indevido" das forças de segurança para dificultar a votação de eleitores nas regiões onde Lula venceu no primeiro turno.

"A análise das comunicações confirma o esforço incessante, crescente e coordenado para manipular o processo eleitoral - não somente pelas narrativas infundadas de fraude, mas também pelo empenho de força material impeditiva do acesso de presumidos eleitores do adversário às urnas temidas", aponta PGR. 

A ex-diretora do Ministério da Justiça integrava grupo que compartilhava informações sobre coleta de dados. Entre os arquivos, havia planilhas que mostravam onde estava a maior concentração de eleitores de Lula e também de Bolsonaro. Em uma das mensagens, do dia 13 de outubro de 2022, Marília afirmou que em Belford Roxo o "prefeito é vermelho" — em referência a Lula — e que precisaria reforçar policiamento em rodovia. "Menos 25 mil votos no 9", disse ela —o número nove é uma forma de bolsonaristas se referirem a Lula, que tem nove dedos.

Marília fez parte do grupo que tentou "sustentar a permanência ilegítima" de Bolsonaro na presidência.


 

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