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Redação

contato@acessepiaui.com.br

26/06/2019 - 09h30

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26/06/2019 - 09h30

Reunião discute mudanças nos abrigos de venezuelanos em Teresina

Encontro discutiu também a responsabilidade de coordenação dos abrigos. Atualmente, 206 venezuelanos cadastrados nos abrigos.

 Divulgação

 

Uma reunião, acontecida nessa terça-feira, 25 de junho, organizada pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) discutiu mudanças nos abrigos que estão recebendo os migrantes venezuelanos da etnia Warao em Teresina. Atualmente, 206 venezuelanos estão cadastrados pela prefeitura da capital.

O encontro contou com a participação de representantes da Secretaria Estadual de Assistência Social (Sasc); Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas; Defensoria Pública; Câmara Municipal de Teresina; Caritas Arquidiocesana; Pastoral de Rua e do Movimento Pela Paz na Periferia (MP3).

A Chefe de Divisão de Média Complexidade da Semcaspi, Layla Paiva, explicou que os migrantes que estão acolhidos no Mocambinho, Pastoral de Rua e na Sede do MP3 serão transferidos para o prédio do Centro Social Urbano do bairro Buenos Aires.

“São cerca de 100 pessoas que serão transferidas para esse novo espaço, que foi oferecido pelo Governo do Estado. O local está passando por reforma, mas deve ser entregue no domingo. E no dia seguinte, a Semcaspi vai fazer essa locomoção em parceria com a Pastoral de Rua e MP3. Estamos articulando também a parte estrutural dos abrigos”, disse Layla Paiva.

O encontro discutiu ainda a redução e a responsabilidade de coordenação dos abrigos que ficará com os educadores indicados pela Semcaspi.

“Os venezuelanos que estão nos abrigos do KM7 e Poti Velho serão acomodados no CSU do Buenos Aires. Dessa forma, deixará de ser cinco abrigos e, agora, serão apenas três. Isso facilitará o fornecimento do serviço básico. Nós já temos representantes em dois abrigos, mas com a mudança, nossas equipes ficarão responsáveis por oferecer toda assistência nos três lugares”, finalizou.

Na reunião ficou definido que um seminário, com a participação de representantes da Funai de Manaus e antropólogos, deve ser oferecido nos próximos dias no intuito de trocar experiências e se trabalhar as formas de abordagem e diálogo com os venezuelanos.

Divulgação

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