O IBGE divulgou na última sexta-feira (25/10) os resultados definitivos do Censo Agropecuário 2017, os quais irão subsidiar políticas públicas de caráter sócio-econômico dos Governos federal, estadual e municipal de apoio à atividade da agropecuária, bem como fornecerão informações para o setor privado no sentido de nortear seus investimentos.
Atividades agrícolas
Com relação ao Censo Agropecuário realizado em 2006 o número de estabelecimentos no Piauí passou de 245.378 para 245.601 em 2017, um crescimento de 223 unidades, o equivalente a 0,09% no período. Em termos de área total dos estabelecimentos, passou de 9.506.597 hectares em 2006 para 10.009.858 hectares em 2017, um incremento de 503.261 hectares, o equivalente a 5,29%.
No tocante às características do produtor, quanto ao sexo, no período de 2006 a 2017 verificou-se um crescimento de 66,26% no quantitativo de mulheres administrando estabelecimentos agropecuários. Assim, em 2006 cerca de 13,32% das mulheres gerenciavam as atividades e em 2017 passou para 22,13%. Contudo, em 2017 os homens permaneciam sendo a maioria dos produtores em 77,79% dos estabelecimentos agropecuários.
No que tange à irrigação, a área dos estabelecimentos agropecuárias a ser considerada é aquela das lavouras permanentes e temporárias, bem como das pastagens e das matas plantadas que, de 2006 a 2017 , passou de 2.010.237 hectares para 2.465.746 hectares, um incremento de 22,66%. Nesse mesmo período, a área que foi irrigada passou de 30.948 hectares para 33.368 hectares, um incremento de 7,82%, menor portanto que o aumento havido no total da área que poderia ser irrigada. Em consequência, no período analisado, houve redução da participação da área irrigada em relação ao total da área dos estabelecimentos, que passou 1,54% para 1,35%.
No período de 2006 a 2017 verificou-se que produtos tradicionais da lavoura temporária como o arroz e o feijão tiveram uma queda substancial em sua produção, respectivamente de 78,54% e 56,39%. A queda mais acentuada na produção do arroz tem sua origem no problema hidrológico, ou seja, do acesso à água para a lavoura, sempre prejudicada em razão dos períodos de estiagem. Por sua vez, nesse período constatou-se o crescimento vertiginoso das lavouras de milho e soja, respectivamente com 317,41% e 243,06% de aumento na produção, bastante cultivadas principalmente na fronteira agrícola que se abriu na região dos cerrados, com o crescimento do agronegócio.
Criação de animais
Analisando-se as informações do Censo Agropecuário no período mais recente, de 2006 a 2017, percebe-se uma tendência de redução na criação de rebanho bovino, que apresentou queda de 14,39%. Em sentido contrário tem havido um aumento consistente na criação animais de médio e pequeno porte, como caprinos (26,80%), ovinos (26,40%), suínos (8,93%) e de aves (30,52%). Tal fato se deve em razão dos produtores estarem optando por criar animais que possam dar um retorno financeiro mais rápido, como o proporcionado pelos animais de médio e pequeno porte.
Fazendo-se uma análise de longo prazo nas informações obtidas pelo Censo Agropecuário acerca da produção animal, de 1975 a 2017, percebemos que a produção de leite de vaca apresentou um crescimento vertiginoso, da ordem de 232,36% , bem como a produção de ovos de galinha, que aumentou 382,97%.
Na produção de aves em 2017 (galinhas, galos, frangos, frangas e pintos) temos que 81,19% dos estabelecimentos produtores no Piauí eram da agricultura familiar, tendo sido responsável por 8,31% do total de cabeças comercializado, gerando 14,82% do valor da atividade.
Na produção de caprinos observamos que, em 2017 no Piauí, 82,06% dos estabelecimentos agropecuários se enquadravam como agricultura familiar, tendo comercializado 75,92% do total de animais e sido responsável por 73,96% da receita da atividade.
Atividades agrícolas
Com relação ao Censo Agropecuário realizado em 2006 o número de estabelecimentos no Piauí passou de 245.378 para 245.601 em 2017, um crescimento de 223 unidades, o equivalente a 0,09% no período. Em termos de área total dos estabelecimentos, passou de 9.506.597 hectares em 2006 para 10.009.858 hectares em 2017, um incremento de 503.261 hectares, o equivalente a 5,29%.
No tocante às características do produtor, quanto ao sexo, no período de 2006 a 2017 verificou-se um crescimento de 66,26% no quantitativo de mulheres administrando estabelecimentos agropecuários. Assim, em 2006 cerca de 13,32% das mulheres gerenciavam as atividades e em 2017 passou para 22,13%. Contudo, em 2017 os homens permaneciam sendo a maioria dos produtores em 77,79% dos estabelecimentos agropecuários.
No que tange à irrigação, a área dos estabelecimentos agropecuárias a ser considerada é aquela das lavouras permanentes e temporárias, bem como das pastagens e das matas plantadas que, de 2006 a 2017 , passou de 2.010.237 hectares para 2.465.746 hectares, um incremento de 22,66%. Nesse mesmo período, a área que foi irrigada passou de 30.948 hectares para 33.368 hectares, um incremento de 7,82%, menor portanto que o aumento havido no total da área que poderia ser irrigada. Em consequência, no período analisado, houve redução da participação da área irrigada em relação ao total da área dos estabelecimentos, que passou 1,54% para 1,35%.
No período de 2006 a 2017 verificou-se que produtos tradicionais da lavoura temporária como o arroz e o feijão tiveram uma queda substancial em sua produção, respectivamente de 78,54% e 56,39%. A queda mais acentuada na produção do arroz tem sua origem no problema hidrológico, ou seja, do acesso à água para a lavoura, sempre prejudicada em razão dos períodos de estiagem. Por sua vez, nesse período constatou-se o crescimento vertiginoso das lavouras de milho e soja, respectivamente com 317,41% e 243,06% de aumento na produção, bastante cultivadas principalmente na fronteira agrícola que se abriu na região dos cerrados, com o crescimento do agronegócio.
Criação de animais
Analisando-se as informações do Censo Agropecuário no período mais recente, de 2006 a 2017, percebe-se uma tendência de redução na criação de rebanho bovino, que apresentou queda de 14,39%. Em sentido contrário tem havido um aumento consistente na criação animais de médio e pequeno porte, como caprinos (26,80%), ovinos (26,40%), suínos (8,93%) e de aves (30,52%). Tal fato se deve em razão dos produtores estarem optando por criar animais que possam dar um retorno financeiro mais rápido, como o proporcionado pelos animais de médio e pequeno porte.
Fazendo-se uma análise de longo prazo nas informações obtidas pelo Censo Agropecuário acerca da produção animal, de 1975 a 2017, percebemos que a produção de leite de vaca apresentou um crescimento vertiginoso, da ordem de 232,36% , bem como a produção de ovos de galinha, que aumentou 382,97%.
Na produção de aves em 2017 (galinhas, galos, frangos, frangas e pintos) temos que 81,19% dos estabelecimentos produtores no Piauí eram da agricultura familiar, tendo sido responsável por 8,31% do total de cabeças comercializado, gerando 14,82% do valor da atividade.
Na produção de caprinos observamos que, em 2017 no Piauí, 82,06% dos estabelecimentos agropecuários se enquadravam como agricultura familiar, tendo comercializado 75,92% do total de animais e sido responsável por 73,96% da receita da atividade.
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