O promotor de Justiça Sinobilino Pinheiro da Silva Júnior, que está representando o Ministério Público na cidade de Várzea Grande, ajuizou ação civil pública com o intuito de evitar que a Prefeitura do Município repasse R$ 720.254,03 para uma construtora. A empresa venceu licitação para reforma de três praças e de unidades escolares. O Ministério Público argumenta que as praças passaram por reforma no início deste ano, e que é necessário apurar os motivos que levaram o gestor a promover obras nos mesmos espaços, num intervalo de apenas seis meses.
"Há nítidos indícios de desvios de recursos públicos por parte do prefeito, o que torna gritante a necessidade de imediata suspensão do processo licitatório, com o objetivo de evitar possíveis danos ao erário municipal", destaca o promotor de Justiça, que também se preocupa com uma possível violação ao princípio da impessoalidade.
Ainda de acordo com promotor, a mesma empresa ganhou vários outros procedimentos licitatórios: além das escolas, uma das praças reformas em janeiro de 2012 e o paço da Prefeitura Municipal. Por isso, o Ministério Público pedirá ao Tribunal de Contas do Estado informações sobre as licitações realizadas em Várzea Grande que tenham resultado em celebração de contrato com a construtora. Caso o Poder Judiciário defira os pedidos, os procedimentos devem ser suspensos.
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