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Redação

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25/02/2021 - 09h05

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25/02/2021 - 09h05

Empresário é preso em operação contra desvios de recursos da Covid-19

Segundo a PF, empresa firmou contratos fraudulentos com os municípios de Arraial e Isaías Coelho.

 

Polícia Federal apura desvios de recursos públicos destinados ao enfrentamento à COVID-19 em Arraial e Isaías Coelho, no PI

 Polícia Federal apura desvios de recursos públicos destinados ao enfrentamento à COVID-19 em Arraial e Isaías Coelho, no PI

Um empresário, que não teve nome divulgado, foi preso preventivamente, pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quinta-feira (25), no bairro Saci, Zona Sul de Teresina, suspeito de participação em um esquema de desvio de recursos para combate à pandemia da Covid-19.

A prisão é parte da Operação Reagente II. De acordo com a investigação, o homem é dono de uma empresa que superfaturava contratos para compra de insumos a serem usados no enfrentamento do novo coronavírus, firmados com os municípios de Arraial e Isaías Coelho.

Segundo a PF, foram identificadas fraudes nos processos de dispensa de licitação desses contratos. Além do superfaturamento, a investigação afirmou que eram utilizadas propostas fictícias e indícios da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva.

A operação é uma parceria entre a PF e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI). A primeira fase da operação, deflagrada em julho de 2020, apurou desvio de recursos públicos destinados aos municípios de Picos, Bom Jesus e Uruçuí.

O prejuízo estimado ultrapassa mais de R$ 1,3 milhão, somando o apurado pelas duas fases. 40 policiais federais e 3 auditores do TCE-PI participaram da operação desta quinta, para o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão em Teresina, Picos, Arraial e Isaías Coelho.

Os mandados foram expedidos pela Vara Única da Justiça Federal em Picos, com objetivo, segundo a PF, de garantir a ordem pública, conveniência da investigação, evitar a reiteração da prática delitiva e colher novos elementos de prova que permitam a individualização de conduta dos envolvidos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, desvio de recursos públicos, dispensa indevida de licitação, corrupção ativa e corrupção passiva. As penas somadas podem chegar a 110 anos de reclusão.

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