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Redação

contato@acessepiaui.com.br

02/06/2021 - 09h38

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02/06/2021 - 09h38

Governadores trabalham para ampliar e acelerar vacinação no país

Em curto prazo, a meta é liberar 7 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para fabricação de 12 milhões de doses da Coronavac no Brasil.

 

 

O governador Wellington Dias liderou, nessa terça-feira (1°), reunião com os governadores do Brasil, onde tratou de alternativas para ampliar e acelerar a imunização contra a Covid-19 no Brasil. Dias anunciou a busca de entendimentos com a embaixada da China, visando à antecipação de 30 milhões de doses de vacinas importadas da China até o mês de setembro. Em curto prazo, a meta é liberar 7 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para fabricação de 12 milhões de doses da Coronavac no Brasil.

“A perspectiva é garantir o cronograma com da Fiocruz, com o Butantan e também antecipar mais doses prontas ou IFA. Queremos, pelo menos, 30 milhões de doses a mais até setembro”, declarou Dias.

Segundo projeção do governador, no ritmo atual, a perspectiva é o Brasil alcançar em setembro deste ano, 70 milhões de pessoas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e 40 milhões de brasileiros imunizados com as duas doses.

Os governadores demonstraram preocupação com a transmissibilidade do coronavírus no Brasil. Informações compartilhadas na reunião dão conta que 16 estados apresentam índice de transmissão acima de 1, o que requer atenção.

O Fórum dos Governadores vai acionar os conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde, para montar uma espécie de observatório da chamada “nova onda”. Os órgãos técnicos ficarão encarregados de repassar informações quanto ao panorama da doença nos próximos dias. Dependendo da evolução, os estados podem tomar medidas restritivas conjuntas.

Também no encontro, ficou definida uma proposta de agenda com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para tratar da  autorização para testagem de IFAs produzidas no Brasil.

Os governadores seguem buscando vacinas autorizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em países como Estados Unidos, Rússia, Índia e Reino Unido.

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