A base de dados dos veículos ligados ao Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) piauiense passou a ser integrada ao Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) que gere os dados de veículos automotores, evitando divergências cadastrais e gerando um ambiente mais confiável nas transações de compra e venda de automóveis.

O Renavam é o registro dos veículos automotores no qual constam todos os dados cadastrados no Detran, como marca/modelo, cor, número de chassi e motor, placa, cilindrada, dados do proprietário, cadeia dominial do veículo, nota fiscal, etc. O documento é essencial para a transferência de um carro ou moto, seja por venda ou repasse, por meio do código Renavam (número de 11 dígitos) é possível fazer uma busca sobre os dados além do histórico do automóvel.

Com o novo sistema, os registros da base estadual estarão integrados à base nacional, evitando a divergência de informações na transferência da posse do veículo. De acordo com o diretor-geral do Detran, Garcias Guedes, o novo sistema evitará transtornos aos usuários que forem transferir o seu veículo. “Nesse novo sistema, qualquer divergência deve ser corrigida imediatamente para que se proceda qualquer serviço relacionado à transferência de veículos ou alteração de dados, permitindo um ambiente confiável e dando mais credibilidade para quem está adquirindo ou vendendo veículo. No sistema antigo não havia essa integração, permitindo o cadastro de veículos sem conferência sistêmica com a base nacional e, havendo qualquer erro nos dados, o proprietário do veículo só saberia quando fosse transferir o veículo, gerando transtornos aos usuários”, conta o diretor.

De acordo com o diretor, a averiguação dos dados de carros antigos será feita na medida em que forem realizadas qualquer mudança, seja na venda ou vistoria. “Os automóveis novos já virão com os dados integrados à base nacional. Já os automóveis antigos serão avaliados quando da execução de serviços de vistoria, comunicação de venda, transferência de veículos ou mudança de qualquer dado”, explica.