A promotora de Justiça Gilvânia Alves Viana, com atuação em Bom Jesus, instaurou inquérito civil para apurar a veracidade de denúncias formuladas por moradores a respeito do hospital local. Segundo eles, as águas vindas do estabelecimento podem estar contaminadas, o que colocaria em risco a saúde de várias famílias. Existe ainda a suspeita de que restos de placentas estariam sendo jogados dentro de um buraco no chão localizado nos fundos do hospital. O esgoto corre a céu aberto, e a água de lavagem do necrotério estaria sendo despejada diretamente na rua.
A investigação do Ministério Público também deve averiguar a legalidade do provimento dos cargos de servidores e a regularidade dos pagamentos.
A Promotora de Justiça requereu relação com nomes e cargos de todos os servidores do hospital. A diretoria do estabelecimento deve informar se existe Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, programa de educação continuada para os profissionais e manual de procedimentos. Será enviado pedido de inspeção à Divisão de Vigilância Sanitária. O Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS) também foi contactado para apuração e correção de possíveis irregularidades. O Ministério Público está zelando pelo respeito a um direito social básico. De acordo com a Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado.
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