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Terça-feira, 26 de novembro de 2024
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02/04/2013 - 20h26

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02/04/2013 - 20h26

Equipe enfrenta grandes desafios para consolidar handebol feminino no Piauí

Time treina três dias por semana no horário de 22h à meia noite

 Rogério Holanda, do Liberdade News

Equipe treina no Setor de Esportes da UFPI (Foto: Rogério Holanda)

 Equipe treina no Setor de Esportes da UFPI (Foto: Rogério Holanda)

A prática esportiva no Piauí é marcada pelas dificuldades de clubes e atletas. A falta de incentivo do Poder Público e das escolas, aliada ao pouco apoio da iniciativa privada é atribuída como a principal causa.

Mesmo diante das adversidades, muitos atletas conseguem se destacar de forma individual e coletiva em competições nacionais e internacionais. Um exemplo de determinação é o time de handebol feminino do Ceut, composto por 17 atletas que treinam três dias por semana a partir da 22h, depois do expediente de estudo e/ou trabalho.

A jogadora Vanessa Fernandes  (foto ao lado) afirmou que o cotidiano não é fácil, é preciso ter muita vontade de seguir em frente. “Nossa maior dificuldade é o cotidiano, estudamos e trabalhamos, só podemos treinar neste horário, que a maioria da equipe não estuda e não trabalha. Já chegamos ao treino cansadas, isso interfere no condicionamento físico”, disse.

Vanessa destaca ainda a falta de incentivo e apoio para se praticar o esporte no Estado. “Aqui no Piauí tem muita gente que não acredita no esporte, acha que patrocinar é jogar dinheiro no mato. Lá fora a gente se depara com muitas equipes amparadas por patrocínio e outros incentivos”, relata.

Para o técnico da equipe, o professor João Bosco (foto ao lado), o espirito de solidariedade estabelecido no time é um dos fatores que mais contribui. “Elas já são vitoriosas por isso, pelo esforço, determinação. Uma ajuda a outra na hora de dar uma carona na ida e na volta, às vezes vou buscar e deixar atletas em casa”, destaca.

De acordo com o técnico, a falta de competições locais dificulta o crescimento do handebol feminino no Piauí. “ A falta de intercambio é uma das principais dificuldades, temos poucas equipes para jogar, principalmente na categoria feminino. Se as escolas e faculdades incentivassem os alunos a praticarem esportes seria diferente, teríamos mais jovens envolvidos”, diz João Bosco.

Rogério Holanda, do Liberdade News

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