O Botafogo recebeu na quarta-feira um comunicado da prefeitura em que teve suspenso temporariamente a concessão do Engenhão enquanto o problema estrutural que levou o estádio a ser interditado não for solucionado. O clube pode seguir usando os campos para treinamentos. A prefeitura ainda vai estudar como serão negociadas possíveis locações futuras para campanhas publicitárias e outros projetos.
Desde a última semana, uma parte do estacionamento do estádio vem sendo usado para a gravação de um comercial da Nike. A negociação foi feita antes da interdição do Engenhão no final de março.
- Os contratos já assinados serão cumpridos - disse o diretor executivo do clube, Sérgio Landau.
De acordo com os dirigentes alvinegros, o período de paralisação será acrescido aos 20 anos, previstos no contrato, quando o Botafogo retomar a administração do estádio.
Com a medida, o Botafogo não vai precisar arcar com os custos da manutenção até que possa voltar a mandar os seus jogos no estádio. O clube hoje gasta R$ 450 mil por mês com a manutenção do Engenhão.
No dia 26 de março, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou a interdição do estádio depois que um relatório da construtora alemã SBP apontou falhas na cobertura, que poderia colocar em risco a vida de torcedores. De acordo com o documento, a cobertura poderia cair se a região recebesse ventos de 63km/h.
Nesta semana, um novo estudo foi encomendado pela prefeitura, mas o Engenhão continua sem previsão para ser reaberto.
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