Joseph Blatter, o presidente da Fifa, e Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, receberam uma vaia histórica na abertura da Copa das Confederações.
Quando brasileiros e japoneses já estavam perfilados para a execução dos hinos nacionais, a presença dos dois foi anunciada pelo sistema de som do estádio de Brasília.
Foi a senha para que uma vaia insurdecedora tivesse início. Primeiro enquanto o cartola falava, e depois, mas forte ainda, quando Dilma, em poucas palavras, anunciou que a Copa das Confederações estava oficialmente aberta.
Visilmente incomodada com as vaias, em um ambiente com torcedores abastados, o público mais crítico ao governo petista, Dilma há algum tempo vinha evitando contato com Blatter, que chegou a pedir respeito aos torcedores, sendo ainda mais vaiado.
Além do constrangimento da vaia, a presidente ainda tinha ao seu lado o presidente da CBF, José Maria Marin, a quem vem evitando há meses.
Lula, sucessor de Dilma, já havia passado por situação parecida na abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio-2007.
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