O deputado Evaldo Gomes (PTC), ocupou o grande expediente da sessão desta segunda-feira (2) na Assembleia Legislativa do Piauí para anunciar que vai apresentar um requerimento a ser enviado ao Palácio de Karnak pedindo informações sobre os gastos com a residência oficial do governador Wilson Martins, que tem sido motivo de chacota nacional em razão da aquisição de itens como chiclete e lagosta. "O mais lamentável disso tudo é que o TCE detectou que este mesmo procedimento foi realizado nos anos de 2005 e 2009, quando o governador era Wellington Dias (PT). Isto se torna mais grave porque é a repetição de um erro que já havia sido detectado antes”, disse Evaldo.
Por conta disso é que o deputado petecista disse que vai apresentar o requerimento pedindo explicações não apenas sobre os anos da administração Wilson Martins ( 2011 e 2012), mas também dos anos 2005 e 2009. “Foram gostos mais de 6 milhões de reais com estas compras absurdas e o governador, pra provar que é transparente, precisa vir a público explicar melhor o que acontece na cozinha de sua casa. Ele já disse que não sabia e que iria pedir explicações ao gabinete militar, mas isso não é o bastante,” disse Evaldo.
Em aparte o deputado Francisco Ramos(PSB), disse que concordava em parte com o pronunciamento de Evaldo Gomes mas ressaltou que precisa ser levada em conta a atitude do governador Wilson Martins. “Assim que tomou conhecimento do que estava ocorrendo o governador mandou cancelar a licitação e exigiu explicações do gabinete militar. Além de ter tido a hombridade de reconhecer o erro”, disse o deputado.
Tadeu Maia (PSB) também em defesa do governador dizendo que “ele não sabia da repetição de lista de itens da licitação e chegou a declarar que se fosse pra comprar chiclete ele pagaria com dinheiro do próprio bolso e não com dinheiro público. Mesmo não gostando de chicletes. E mais: garantiu que na casa oficial não se come lagosta”.
Já Marden Meneses (PSDB) disse que iria assinar o requerimento de Evaldo Gomes pedindo explicações sobre os gastos com a residência oficial do governador. “Precisamos acompanhar de perto estas explicações que serão dadas pelo gabinete militar”, disse Marden.
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