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Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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09/10/2013 - 09h51

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09/10/2013 - 09h51

De olho em 2014, Serra reaparece ao lado de Alckmin

Os dois conversaram reservadamente por quinze minutos e, em seguida, tomaram café em uma lanchonete da região.

 Folha de S. Paulo

Foto: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

 Foto: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

Após seis dias do anúncio de sua permanência no PSDB, José Serra voltou a cumprir compromissos públicos ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Segundo aliados, essa é uma estratégia do ex-governador paulista para mostrar que "segue no jogo", qualquer que seja seu destino político nas eleições de 2014.

Nos últimos dois dias, Serra e Alckmin estiveram juntos em um culto na sede da Assembleia de Deus, anteontem, e em uma visita a uma unidade da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), ontem, na zona leste da capital paulista.

Serra surpreendeu o cerimonial do Palácio dos Bandeirantes e chegou para acompanhar Alckmin. Os dois conversaram reservadamente por quinze minutos e, em seguida, tomaram café em uma lanchonete da região.

"Serra precisa ver e ser visto se quiser sair candidato a deputado federal, senador ou, quiçá, a presidente", disse um interlocutor. A partir de agora, o tucano deve participar de agendas em áreas que considera ter mais afinidade, como saúde e ensino técnico.

O Palácio dos Bandeirantes diz que Serra é convidado para eventos que remetem a projetos iniciados durante sua gestão como governador. A filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, animou tucanos que ainda defendem o nome de Serra para a disputa do Palácio do Planalto.

De acordo com serristas, o PSDB deve fazer pesquisas qualitativas para reavaliar o cenário eleitoral. O objetivo é questionar a candidatura do senador Aécio Neves (MG), presidente nacional da sigla e que hoje tem apoio da maioria do partido para disputar a sucessão da presidente Dilma.

Durante a agenda de Alckmin ontem, Serra classificou o pacto entre Marina Silva e Eduardo Campos como "surpreendente". "O cenário político [para 2014] ainda está indefinido. Se alguém disser que sabe o que vai acontecer é porque está por fora", declarou.

Folha de S. Paulo

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