Uma operação conjunta entre policiais civis do Maranhão e Piauí, e da Polícia Rodoviária Federal prenderam, na noite desse domingo (19), durante uma barreira montada em Caixas, Keila Marina de Sousa Jacob, mais conhecida como Cláudia ou Claudinha Pires. Ela é apontada em gravações como a sócia de Elisabeth Nunes Oliveira, a Beth Cuscuz.
A acusada estava foragida desde terça-feira (14), quando a Operação Aspásia foi deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, que visa combater crimes de favorecimento à prostituição e tráfico interno de pessoas praticados na cidade de Teresina.
“O Setor de Inteligência da Secretaria de Segurança obteve a informação que a keila estaria na cidade de Caxias. Uma equipe foi deslocada para a cidade e então conseguimos prender o mandado de prisão que estava em aberto, relatou o delegal geral da Polícia Civil, James Guerra, em entrevista ao Bom Dia Piauí.
Ainda segundo o delegado, desde ontem a sócia da Beth Cuscuz encontra-se custodiada pela Polícia Civil, onde será ouvida hoje pela delegada Andrea Magalhães. “Resta somente agora a parte pericial”, completa.
Entre os envolvidos no esquema de prostituição estão os donos das boates Beth Cuscuz, Copacabana, Rancho e sites pornográficos. Eles foram acusados de formação de quadrilha, exploração de prostituição, tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e rufianismo.
Mandados de busca e apreensão de bens, além de 12 mandados de prisões temporárias foram expedidos, mas apenas dez foram cumpridos até o momento. De acordo com James Guerra, os mandados de prisão em aberto trata-se de um proprietário de site e o outro é de alguém que tem parceria com o estabelecimento comercial acusado de prostituição.
Também foram cumpridos os mandados de condução coercitiva, onde uma menor foi conduzida para Academia de Polícia Civil.
“Se não houver decisão incontrária as prisões temporárias, elas serão encerradas na quinta-feira (23). Já a conclusão do caso dependerá do resultado das perícias e os sítios envolvidos estão fora do ar por definitivo, segundo a determinação da Justiça”, explica o delegado geral.
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