O deputado Cicero Magalhães (PT) fez uso da tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (20) para defender que o senador Wellington Dias (PT), na época governador, não deixou o governo “quebrado”, como alegou o governador do Piauí Wilson Martins meses atrás. E para explicar ele justificou que em 2011 o governo foi entregue economicamente equilibrado ao socialista. Ele contestou rumores sobre a suposta dívida deixada por parte do chefe do executivo petista. Segundo o deputado, Wellington Dias deixou o Piauí naquele ano com 42.59 % da receita liquida do Estado e com mais de R$ 100 milhões em caixa.
Concordando com o discurso de Magalhães, o deputado Merlong Solano (PT), que no governo de Welington foi secretário de planejamento, afirmou que a contabilidade do Estado se encontrava extremamente equilibrada quando foi transferida ao governador Wilson Martins.
Ainda durante seu discurso o petista foi enfático ao garantir que a conclusão do Porto de Luís Correia, não foi realizada em função da “incompetência” do governo de Wilson Martins, argumentando que o projeto para a execução do Porto está em andamento desde de 2011, o que inviabilizou um atraso na construção da obra.
Em aparte o líder do governo na Casa, Ismar Marques (PSB), assegurou que a paralisação do porto se deve a falta de um licenciamento ambiental, e não apenas por conta do projeto como alegou o deputado Cicero Magalhães ontem. Ele acrescentou ainda que no Estado outras obras se encontram paralisadas em razão da burocracia no licenciamento a essas obras, sendo a maioria delas já em andamento.
Também aparteando o petista, o deputado Mauro Tapety (PMDB), considerou irrelevante as criticas proferidas por Magalhães ao Governo estadual e questiona por que apenas agora ele está se comportando dessa maneira.
"Não entendo porque tanta celeuma por parte do deputado Cícero, uma vez que é mensurável o desenvolvimento do Piauí na gestão de Wilson Martins e considero desnecessário tamanho alvoroço”, frisou o peemedebista.
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