O deputado Fábio Novo (PT) afirmou ontem (22) que os parlamentares precisam elevar o nível em seus debates na tribuna da Assembleia Legislativa, evitando o uso de expressões chulas ou de baixo calão. Para ele, a população espera pronunciamentos de alto nível e já aprendeu a compreender quem está extrapolando os limites e entende que isso é reflexo do desespero diante dos números positivos do governo do PT e do crescimento da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de intenções de votos para a Presidência da República.
“Quando falam aqui em dossiê da Saúde e não apresentam o documento cometem um grave crime, pois é obrigação torná-lo público. A obrigação de quem sabe disso é mandar investigar e prender os culpados. Essa temperatura é fruto do desespero. Se existem presos depois de investigações da Polícia Federal e decisões do Supremo Tribunal Federal é porque nada tem sido varrido para debaixo do tapete. Antes não era assim. Desde o governo do presidente Lula os ministros do STF são nomeados com total liberdade”, garantiu.
Ele atribui ainda o “ato de desespero” à pesquisa do Ibope divulgada ontem onde a presidente Dilma aparece com 40% das intenções de votos, tendo crescido 3% em relação à anterior, com tendência de vitória no primeiro turno. Além disso, os índices do IBGE apontam que o desemprego ficou em 4,9% em abril, sendo a melhor média da série histórica da pesquisa.
“Em abril foram gerados 105.384 empregos no Brasil. Só este ano já são 458.145 mil novos empregos, mesmo com toda a crise mundial e com o desemprego na Europa entre 17% a 25%”, afirmou.
Em aparte, o deputado Robert Rios (PDT) afirmou que jamais disse palavras de baixo calão na tribuna e não teria xingado a presidente Dilma, mas o seu governo, atribuindo-lhe a comparação com as sete pragas do Egito. Mas, lembrou que embora Dilma tenha crescido 3% na nova pesquisa, seus adversários cresceram juntos 16%. “Aécio Neves saiu de 14% para 20%, Eduardo Campos saiu de 8% para 11% e outros cresceram 1%, 2%, somando 16%”, assegurou.
Também em aparte, a deputada Rejane Dias (PT) e o deputado Cícero Magalhães (PT) pediram que o nível dos debates seja elevado, sem que as críticas sejam feitas de forma desonesta e desrespeitosa, sem resvalar para as agressões pessoais ou partidárias.
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