Em um concurso público quanto maior é a concorrência, mais difíceis são as chances de aprovação. Numa disputa eleitoral a realidade não é tão diferente. No concurso o candidato precisa enfrentar a dificuldade do conteúdo, o desgaste físico e o número de concorrentes. Na eleição, o indivíduo precisa suar a camisa, conquistar o voto e deixar os adversários para trás.

Em 2014 a disputa para conseguir uma vaga na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do Piauí está acirrada. O estado tem direito a dez vagas em Brasília e a trinta no parlamento estadual. Sedentos por uma dessas vagas, centenas de candidatos registraram suas candidaturas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em busca de uma das dez vagas de deputado federal, 106 candidatos solicitaram o registro. O número representa 10,6 candidatos por vaga. Já na disputa por uma tão sonhada cadeira na Assembleia Legislativa a concorrência é um pouco menor. Ao todo 245 candidatos fizeram a solicitação de registro, o que representa uma concorrência de 8,1 postulantes por cada cadeira.

Candidatos das mais diversas regiões disputam vaga na Alepi (Foto: Gustavo Almeida/LN)

O número de candidatos a uma vaga na Assembleia é maior que a quantidade de municípios do Piauí. O estado possui 224 unidades territoriais. Apesar do número de candidatos, muitos deles praticamente não sairão as ruas em busca de votos. Alguns nomes são registrados apenas cumprir o percentual mínimo exigido pela legislação eleitoral, enquanto outros compõem estratégias de partidos e coligações para a disputa proporcional.

Ainda segundo os dados do TSE, o Piauí possui sete candidatos ao cargo de governador e seis postulantes a uma vaga de senador.