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Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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21/05/2015 - 16h48

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21/05/2015 - 16h48

Ato da bancada feminina pede cota de 30% para mulheres no Legislativo

Deputadas e senadoras querem corrigir a atual desproporcionalidade do sistema eleitoral.

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Ato organizado pelas bancadas femininas da Câmara e Senado

 Ato organizado pelas bancadas femininas da Câmara e Senado

A senadora Regina Sousa (PT-PI) participou na manhã desta quinta-feira (21/05) de ato organizado pelas bancadas femininas da Câmara e Senado para defender a inclusão da cota de 30% para as mulheres no Legislativo, dentro da Reforma Política que está sendo discutida no Congresso Nacional.

 

Atualmente, menos de 10% das vagas da Câmara dos Deputados e cerca de 16% das vagas do Senado são ocupadas por mulheres. "Nosso objetivo é a paridade, mas contemplar cada gênero com pelo menos 30% das cadeiras nos Legislativos garante a participação das mulheres, que hoje representam 52% do eleitorado brasileiro", destacou a senadora Regina Sousa.

 

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse que o governo federal também defenderá a cota de 30% para as mulheres no Legislativo. "O governo defende uma Reforma Política inclusiva, onde as mulheres estejam representadas", afirmou a ministra.

 

As deputadas e senadoras disseram ainda que é preciso corrigir a atual desproporcionalidade do sistema eleitoral. A manifestação em defesa da maior igualdade de gênero na política ganhou corpo depois de divulgado relatório do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentado na comissão especial sobre reforma política em funcionamento na Câmara. Senadoras e deputadas temem que, se o projeto for aprovado da forma que está, a diferença entre homens e mulheres se acentue.

 

O mapa sobre “Mulheres na Política 2015”, elaborado pela Organização das Nações unidas (ONU), aponta que o Brasil ocupa apenas a 124ª posição em um ranking de 188 países em relação à igualdade de gênero e à participação de mulheres na vida pública, ficando atrás de países árabes e africanos. Na América Latina, o Brasil está na frente apenas do Haiti. Vanessa Grazziotin classificou a situação como "vexatória": “Na América do Sul, nós somos os últimos em termos de representação feminina”, lamentou.

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