Facebook
  RSS
  Whatsapp
Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Notícias /

Educação

10/08/2015 - 08h58

Compartilhe

10/08/2015 - 08h58

Professores dão dicas de estudo para o Enem

A grande oferta de videoaulas e material de estudo na internet é citada pelos dois educadores como uma alternativa.

 Agência Brasil

Educadores  consideram  as  bibliotecas  ideais
como  local  de  estudo (Agência Brasil)

 Educadores consideram as bibliotecas ideais como local de estudo (Agência Brasil)

Estudantes de todo o país vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro e estão se preparando para obter boas notas e encarar a disputa acirrada para garantir uma vaga na universidade. A Agência Brasil ouviu educadores que dão dicas de estudo aos candidatos.

 

O especialista em educação e CEO da Rede Educacional Alub, Alexandre Crispi, sugere que os estudantes façam uma planilha com o planejamento diário do estudo para organizar o fluxo. Uma dica é resolver as provas do Enem dos últimos três anos e buscar na internet a correção comentada dos exames. “Isso ajuda o estudante a entender o grau de complexidade que vai encontrar na prova do Enem. E ele vai conseguir também organizar o tempo de resolução do exame.”

 

Ler revistas, jornais e assistir a noticiários na televisão é outro ponto importante para ter sucesso no Enem, alerta Crispi. Além de ser uma forma de preparo para a redação, questões envolvendo atualidades sempre estão presentes nas provas. “O estudante tem que estar mais ligado para ter base para fazer a redação. Ler revistas e jornais com atualidades”, recomenda.

 

Tão importante quanto ter uma jornada diária de estudos é reservar tempo para o descanso. “Quem corre muito, cansa”, diz Crispi. Ele aconselha os candidatos a estudar com constância, mas reservando em tempo para o descanso e as atividades físicas e de lazer. O professor destaca ainda a importância de dormir bem para o processo de aprendizado. “É preciso manter pelo menos seis horas diárias de sono, pois o sono é fundamental para a síntese do conhecimento.”

 

Na hora do estudo, concentração é palavra-chave, destaca o diretor de Ensino e Tecnologia Educacional do sistema Ari de Sá, Ademar Celedônio. Ele recomenda que o estudante evite estudar em casa, por ser um ambiente mais disperso, e procure, por exemplo, as bibliotecas. Ficar longe do celular com internet e das redes sociais também é fundamental. “Hoje em dia, osmartphone é uma grande fonte de distração, assim como o WhatsApp e as demais redes sociais. O estudante precisa se concentrar, ter foco, ficar longe dos celulares, e o ambiente da biblioteca é adequado para estar em contato com os livros.”

 

Outra boa opção é estudar em grupo, indica Celedônio. É uma forma de se trocar conhecimento e discutir temas da atualidade. Ele alerta que o ideal é que sejam grupos pequenos, com no máximo três pessoas, para evitar distrações na rotina de estudo.

 

Celedônio considera importante a organização para o estudo, mas ressalta que o planejamento deve ser flexível. “Alguns costumam dizer que domingo é dia de descanso, mas o dia do descanso é aquele em que a pessoa está muito esgotada. Não precisa ser tão rígido na hora de montar o horário, tem que deixar as coisas flexíveis e também ter o lazer. Perto da prova, no entanto, o estudante pode tentar assistir a um filme que tenha a ver com temas que podem cair na prova, o que tornaria o descanso produtivo.”

 

As matérias em que o estudante tem mais dificuldade têm de merecer atenção especial. A dica de Celedônio é focar nessas áreas na reta final “Há perigo grande de o aluno querer estudar aquilo que mais sabe e, na reta final, é preciso focar nas disciplinas em que tem mais dificuldade, e não o contrário”. O professor sugere ainda que o candidato faça pelo menos duas redações por semana para treinar.

 

A grande oferta de videoaulas e material de estudo na internet é citada pelos dois educadores como uma alternativa para quem não pode gastar com um cursinho ou quer tirar dúvidas que não foram esclarecidas em sala de aula. O alerta é para que os estudantes busquem canais confiáveis.

Agência Brasil

Comentários