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Terça-feira, 26 de novembro de 2024
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24/09/2015 - 16h38

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24/09/2015 - 16h38

Sindicato manifesta preocupação com a 3ª fase do Minha Casa Minha Vida no Piauí

Alerta é do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon).

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André Baia, presidente do Sinduscon

 André Baia, presidente do Sinduscon

Com a intenção de atender um número maior de pessoas, o Governo Federal anunciou mudanças no programa ‘Minha Casa Minha Vida’. Após alterações, famílias com renda mensal entre R$ 800 e R$ 6,5 mil podem ter o financiamento realizado através do programa.

 

A proposta foi apresentada em reunião no Palácio do Planalto pela presidente Dilma Rousseff a representantes de movimentos sociais ligados à moradia e empresários da construção civil. Entre as principais alterações estão a criação de um grupo com renda intermediária, o aumento nos juros do financiamento e a ampliação dos valores dos imóveis financiados.

 

A Faixa 1,5 foi criada para contemplar um novo grupo de renda, tal faixa visa atender famílias com rendas mensais entre R$ 1.800 e R$ 2.350 e terá subsídio de até R$ 45 mil. Também houve alterações nos grupos já existentes, o valor de renda da Faixa 1 do programa aumentou de R$ 1.600 mil para R$ 1.800 mil por família, porém permanece a isenção de juros. A Faixa 2 agora atende grupos familiares de R$ 2.350 a R$ 3.600 e a Faixa 3, que atendia famílias com renda de até R$ 5.000, passa a contemplar grupos familiares com rendas mensais até R$ 6.500.

 

Em relação às taxas de juros, famílias com renda de até R$ 2.700 terão juros de 6% ao ano. As com renda de até R$ 3.600, 7%. Na Faixa 3, até R$ 6.500, os juros anuais serão de 8%. Os valores dos imóveis em todas as faixas serão atualizados, mas o Ministério das Cidades não informou os detalhes.

 

Apesar das alterações positivas, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), André Baia, se mostra preocupado com a apresentação da 3º fase do programa ‘Minha Casa Minha Vida’, que deveria ter sido divulgada nesta mesma reunião, porém, as avaliações internas do Planalto indicaram que a nova fase do programa não poderia ser oficialmente lançada antes da aprovação do Orçamento de 2016.

 

Para André Baia, a construção civil do Piauí pode sair em desvantagem. “Nossa preocupação é que dentro da 3º fase do programa sejam privilegiados municípios e cidades com população superior a 250 mil habitantes. No Piauí, apenas a capital atende este requisito, as demais podem ter redução em seu subsídio. Destacamos essa situação em reunião com a presidente Dilma Rousseff na presença do governador do Estado Wellington Dias, e solicitamos que fosse revisto esse aspecto, para que cidades com população de 50 mil a 250 mil habitantes fossem repensados o modelo e os valores dos subsídios, assim garantiria o avanço da habitação popular piauiense”, ponderou o presidente do Sinduscon Teresina.

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