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Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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16/11/2015 - 08h37

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16/11/2015 - 08h37

Levantamento do PNAD preocupa Piauí e governo anuncia meta para erradicar o analfabetismo

No último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar, o Piauí teve uma elevação de 0,7 no percentual de analfabetos.

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A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) deu início este ano ao plano para erradicar o analfabetismo no Piauí nos próximos 10 anos. A proposta visa cumprir a meta do Plano Estadual da Educação, aprovado em outubro na Alepi, e iniciou com o levantamento de toda a população analfabeta, incluindo os funcionais.

 

Para a secretária Rejane Dias, vencer o analfabetismo é uma das principais metas de sua gestão e um dos maiores desafios do Estado. “A maioria das pessoas analfabetas possui mais de 30 anos. Muitos não querem ou não têm condições de retornarem à sala de aula. No entanto, temos um levantamento que nos permite encontrá-los com mais facilidade e trabalhar para que participem das aulas”, destacou.

 

O mapeamento da população analfabeta foi realizado por uma empresa de consultoria em educação e, agora, a Seduc vai iniciar a busca ativa para que todas as pessoas estejam inscritas nos programas de alfabetização promovidos pelos Governos Federal e Estadual. “As Gerências Regionais agora vão até os municípios e as localidades onde está esse público. Vamos usar os meios de comunicação, rádios e até motocicletas com alto-falantes para convocar a população”, comentou a diretora da Unidade de Educação de Jovens e Adultos da Seduc, Conceição Andrade.

 

No último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (PNAD), o Piauí teve uma elevação de 0,7 no percentual de analfabetos a partir dos 5 anos de idade entre os anos de 2012 a 2014. Na faixa sob responsabilidade do Governo do Estado (a partir de 15 anos) a elevação foi de 0,4.

 

“Nós precisamos avançar mais rápido. Por isso, temos um plano bastante embasado e com público alvo mapeado. O nosso carro-chefe será o programa Brasil Alfabetizado, em parceria com instituições como o Incra e comunidades quilombolas. Nos municípios e localidades que o programa não atende, vamos utilizar as ações da nossa rede”, finaliza Conceição.

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