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Terça-feira, 26 de novembro de 2024
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29/03/2016 - 13h37

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29/03/2016 - 13h37

Laudo da Polícia Federal aponta que Agespisa polui rios Poti e Parnaíba

Justiça Federal recebe denúncia do PF contra a empresa.

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Sede da Agespisa em Teresina (Foto: Rogério Holanda)

 Sede da Agespisa em Teresina (Foto: Rogério Holanda)

A Justiça Federal recebeu denúncia do Ministério Público Federal no Piauí contra a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A) por crime ambiental. Equipes de investigação da Polícia Federal realizaram incursões nos pontos de redes de captação, distribuição e tratamento de água e esgoto mantidas pela entidade e constataram a existência de substâncias flutuantes não permitidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nos efluentes lançados nos rios Poti e Parnaíba.

 

O laudo da perícia criminal ambiental realizado pela PF concluiu que o lançamento feito nos efluentes desatendia a resolução nº 357/2005 do Conama, que trata das condições e padrões para efluentes de Sistema de Tratamento de Esgotos Sanitários.

 

Na denúncia, o MPF destaca que a conduta da Agespisa está tipificada no art 54, parágrafo 2º, V, da Lei nº 9.605/1998: causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora, com o lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis e regulamentos.

 

Segundo o MPF, as estações de tratamento de esgoto (ETEs), responsáveis pelo lançamento criminoso de efluentes nos rios Poti e Parnaíba, são mantidas pela Agespisa. Como ela é a concessionária de serviço público responsável pelo esgotamento sanitário no município de Teresina, evidencia-se a sua responsabilidade direta pelos crimes ambientais constatados pela Polícia Federal.

 

 

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