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Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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13/05/2016 - 13h02

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13/05/2016 - 13h02

Parceria entre UFPI e instituições norte americanas resulta em pesquisa em arbovirose

Estudo da pesquisadora Lilian Catenacci inclui doenças como febre amarela, zika e dengue.

 UFPI

Pesquisadora, Jamie Palmer, da equipe do Institute for conservation medicine entregando financiamento à professora, doutoranda-UFPI, Lilian Catenacci em zoológico de Saint Louis (EUA)

 Pesquisadora, Jamie Palmer, da equipe do Institute for conservation medicine entregando financiamento à professora, doutoranda-UFPI, Lilian Catenacci em zoológico de Saint Louis (EUA)

A professora, Lilian Catenacci, acaba de voltar do doutorado nos Estados Unidos. Mas além da bagagem cheia de conhecimento e parcerias, ela acaba de ter dois financiamentos aprovados, para concluir a tese de doutorado.

 

Há 10 anos, a professora estuda o papel dos animais silvestres na epidemiologia de zoonoses, o que inclui as arboviroses (como febre amarela, zika, dengue e outras doenças similares). E por isso, desde 2013, escolheu a dedo o local para fazer o doutorado: Instituto Evandro Chagas, que é o laboratório de referência nacional para o estudo destas viroses emergentes, transmitidas por mosquitos.

 

Visando abrir ainda mais o leque de Saúde Pública e a conexão entre saúde humana, animal e do meio ambiente (o que hoje é popularmente conhecido como “One Health” e Medicina da Conservação) a professora fez seu doutorado sanduíche no Instituto de Medicina da Conservação (ICM) do Zoológico de Saint Louis, nos EUA, coordenado pela veterinária epidemiologista Dr.ª Sharon Deem.  Em parceria também com o Laboratório de Ecologia de Doenças, da Universidade de Misoouri-St Louis (UMSL), coordenada pela bióloga Dr.ª Patrícia Parker, Lilian teve ainda a oportunidade de cursar disciplinas e vivenciar o dia-a-dia dentro de uma universidade americana.

 

“Foi um ano de muito trabalho e experiência. Eu senti que a cada dia lá, estava ganhando mais conhecimento e fortalecendo uma grande parceria com equipes muito bem capacitadas e engajadas em estudos que conectem a saúde globalmente. O Instituto de Medicina da Conservação tem projetos nos EUA, Madagascar, Galápagos, Quênia e agora estamos juntos trabalhando na pesquisa de arboviroses em animais silvestres, mosquitos e pessoas, durante o meu doutorado aqui no Brasil”, afirma.

 

A professora retorna ao Brasil com financiamento aprovado pelo Wildcare Institute, vinculado ao zoológico de Saint Louis, além de ter sido aprovada em outro financiamento pela AAZV (Associação norte americana de veterinários de zoológicos).

 

“Este ano foi um divisor de águas na minha carreira e gostaria de agradecer muito a todos os profissionais que estiveram ao meu lado, em especial a equipe do ICM”.

UFPI

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