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Terça-feira, 26 de novembro de 2024
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17/05/2016 - 19h01

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17/05/2016 - 19h01

PT não apoiará candidatos que votaram pelo impeachment, diz Rui Falcão

Já o governador do Piauí Wellington Dias (PT) acredita que o partido não deve se isolar.

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O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, anunciou durante coletiva após reunião do Diretório Nacional, nesta terça-feira (17), que a legenda não apoiará, nas eleições deste ano, candidatos que tenham votado a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.



“Para nós está claro que a disputa eleitoral não se dará nos quadros da eleição de 2012. Rediscutimos quem serão nossos aliados. Vamos fazer alianças com partidos do campo democrático e popular e estender esse diálogo a partidos ou setores que possam construir conosco campos de governo comuns”, disse.

 

“O PT não apoiará candidatos que votaram pelo impeachment ou que apoiaram publicamente o impeachment”, completou. 

 

Rui Falcão ainda anunciou um encontro extraordinário, em novembro, para discutir o pós-eleições, futuras ações e projetos estratégicos do PT.

 

Sobre a reunião do Diretório Nacional, nesta terça, o presidente do PT exaltou a presença de ministros do governo Dilma Rousseff, senadores, deputados e outros companheiros. “O PT esteva unido e bem representado. Fizemos uma primeira abordagem sobre o sentido deste golpe, a presidenta Dilma foi afastada sem que nada contra ela fosse comprovado, reiteramos o sentido do golpe e o fora Temer. Vamos continuar com o trabalho de convencimento dos senadores e esperamos conseguir”, explicou.

 

Já o governador do Piauí Wellington Dias (PT) acredita que o partido não deve se isolar. "Vamos dialogar com a direção de partidos que mantém a posição na defesa da democracia, na defesa de um projeto de desenvolvimento com essa forte responsabilidade social, e também dialogar com líderes que, mesmo sendo de partidos que embarcaram para esse caminho do golpe, esse caminho da composição de um novo governo, mas que pelo seu compromisso de princípios éticos, enfim, mantém a defesa em relação a uma postura comum aos outros partidos", defende.




 

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