Facebook
  RSS
  Whatsapp
Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Notícias /

Saúde

19/01/2017 - 14h38

Compartilhe

19/01/2017 - 14h38

Terapeutas fazem jogo de xadrez adaptado para paciente

Peões, bispos, torres, cavalos, rainhas e reis, peças que pertencem ao jogo de xadrez, encaixam em furos feitos em um tabuleiro de MDF - material derivado da madeira, uniforme, plano e denso.  Assim é o xadrez adaptado para pessoas com deficiências motoras, entregue nesta quinta-feira (19), no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir).

 

Produzido por profissionais da arteterapia e terapeutas ocupacionais do Centro, o jogo permite a movimentação das peças com equilíbrio e estabilidade e auxilia na recuperação motora dos pacientes.

 

A arteterapeuta Manu Sato explica que a ideia de confeccionar o jogo de xadrez adaptado surgiu para atender à solicitação do paciente Cássio Farias, de 22 anos. Ele era estudante de Matemática quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

 

“Como ele não tem coordenação motora para usar o jogo de xadrez convencional com estabilidade, trabalhamos em parceria com o setor de terapia ocupacional para realizar a adaptação, pensando em proporcionar mais acessibilidade e socialização para nosso paciente, que sempre demonstrou interesse por essa atividade”, diz a arteterapeuta.

 

Márcia Fonseca é terapeuta ocupacional há 13 anos e ajudou na produção do jogo. Ela afirma que ver o sorriso do paciente ao receber um material adaptado especialmente para ele é o que há de mais recompensador no exercício de sua profissão.

 

 “O jogo é muito inclusivo, pois além de proporcionar lazer para meu filho, ele auxilia no processo de coordenação motora e oferece um exercício de raciocínio através do trabalho cognitivo dos jogos intelectuais e isso é muito bom”, diz Maria Rosimar, mãe do paciente.

 

Hoje, 19 de Janeiro, é comemorado o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional, profissional que ajuda para a recuperação física e motora da pessoa, com o foco na independência funcional e, principalmente, na qualidade de vida do paciente.

Acesse Piauí

Comentários