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Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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13/02/2017 - 11h41

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13/02/2017 - 11h41

Crise: empregos na construção civil caem pela metade no Piauí

Até final 2014 eram aproximadamente 40 mil postos e hoje são cerca de 20 mil.

 Acesse Piauí

André Baía, presidente do Sinduscon Teresina

 André Baía, presidente do Sinduscon Teresina

Dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) mostram que o Piauí foi um dos estados com maior aumento no desemprego no setor da construção civil. Até final 2014 eram aproximadamente 40 mil postos e hoje são cerca de 20 mil, conforme levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon). A expectativa, entretanto, é de início de retomada do crescimento somente no final de 2017. 

 

“A retomada do setor deve iniciar apenas no último trimestre desse ano. É o que a gente está esperando. Acreditamos que esses três primeiros meses do ano serão mais duros para o setor.”, afirma André Baía, presidente do Sinduscon Teresina. 

 

De janeiro a outubro de 2016, os estados de Rondônia (-40,5%), Pará (-25,9%) e Piauí (-21,4%) foram os que tiveram as quedas mais expressivas no nível de emprego. André Baía pontua que a crise é de longa duração. Em sua avaliação, a crise afetou tanto o setor privado, quanto o público com o prejuízo para as condições das empresas terem acesso a crédito, além da redução do investimento em novos lançamentos imobiliários. Em 2013, o financiamento por meio da Caixa Econômica chegou a R$ 1,2 bilhão. Já em 2016 foi menos de R$ 700 milhões, ou seja, levando em consideração a inflação é quase uma redução de 50%. 

 

“A construção civil sofre influência direta da estabilidade do setor público. Com a falta de crédito, alta dos juros, inflação longe da meta foram os fatores que nos afetaram”, comentou André Baía. Porém, o presidente do Sinduscon Teresina vê otimismo após o anúncio do Governo Federal de ampliação do Minha Casa, Minha Vida. A partir de agora, poderão aderir ao programa habitacional do governo federal famílias com renda mensal de até R$ 9 mil. Antes dessa mudança, o limite de renda para uma família ter direito a participar do MCVM era de R$ 6,5 mil por mês (faixa 3). 

 

"Se os juros continuarem caindo, com inflação dentro da meta, fruto da implantação das macro e micro reformas o Brasil no médio prazo certamente terá outra realidade econômica e financeira. Nosso país é fantástico, tem quase tudo por fazer”, avaliou o presidente do Sinduscon, André Baía.

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