A imprensa destacou nesta terça-feira (13) a pretensão e as dificuldades que o vice-governador Zé Filho deve enfrentar em caso de uma candidatura ao governo. A perda de força do seu parido nos últimos anos é uma delas.
O tradicional PMDB tem sofrido com a falta de candidatos na disputa majoritária há algum tempo. Uma prova disso foi a redução no número de prefeituras conquistadas nas eleições deste ano, sem contar nas derrotas de aliados políticos.
Por último, a sigla viu ser reduzido o seu tempo de propaganda na TV, além do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter rejeitado a prestação de contas, o que lhe deixou impossibilitado de receber os recursos do Fundo Partidário.
Desde o ex-governador Alberto Silva, o PMDB não mais teve um grande líder, tornando-se um partido com muitos caciques, porém de pouca representatividade por si próprio. Mas essas ainda não são as principais barreiras à frente do parnaibano.
Zé Filho enfrentará uma forte rejeição como herança da impopularidade do Governo do Estado. Em Parnaíba, por exemplo, a atual gestão não realizou sequer uma obra de grande importância, deixando de lado o segundo maior município do Piauí.
Para chegar a uma candidatura, o vice-governador ainda conta com a saída de Wilson Martins para concorrer ao senado. Caso Wellington Dias e/ou Ciro Nogueira venham a entrar a disputa, as chances do vice-governador ficam ainda mais diminutas.
Proparnaiba.com
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