"Em junho o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot pediu a prisão do então deputado Eduardo Cunha. Os argumentos eram de que ele tinha poder de interferir nas investigações e destruir provas. Acharam e identificaram suas contas com dinheiro desviado do erário público na Suíça. O STF negou! Cunha continuou solto, foi cassado. Já destruiu as provas e não interfere mais. Perdeu o foro privilegiado. Seu processo estava nas mãos de Sérgio Moro que se quer conseguiu intimar sua esposa. Já o Lula que nunca se negou a prestar esclarecimentos foi conduzido de forma coercitiva. Nos últimos dias cresce e se cristaliza o sentimento de parcialidade de setores do judiciário e do MP na caçada implacável contra Lula e o PT. A prisão de Cunha - carta fora do baralho - deve ser vista com o prisma de quem precisava dar uma resposta às pressões dos últimos dias e para preparar o terreno da prisão de Lula. Ora, o próprio MP e Moro tem delações que inocentam o ex-presidente. Nas pesquisas de ontem, mesmo com toda uma campanha da mídia contra, Lula cresceu e chegou a 35% contra 15% do segundo lugar. Ele é o favorito para o sucessão de 2018. Na mesma sondagem é lembrado como o melhor presidente para 42% dos brasileiros. José Sarney aparece em segundo lugar com 9%.".
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Fábio Novo, jornalista, deputado estadual e
secretário estadual de Cultura - as redes sociais.
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