Nós vivemos uma sociedade confessional, na qual, falando metaforicamente, microfones estão posicionados em confessionários, aqueles antigos santuários da privacidade e da intimidade, e conectados a alto-falantes instalados em praças públicas; embora também estejam ligados diretamente aos servidores que armazenam as confissões para uso simultâneo e/ou subsequente por uma quantidade desconhecida de processadores de informação num número desconhecido de agências coletoras de dados, com objetivos próprios, desconhecidos dos fornecedores de informação.
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Trecho do livro "Estado em Crise"; escrito por Zygmunt Bauman e Carlo Bordoni.
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