Das recentes pérolas do inominável eleito destacamos algumas para ficar na memória coletiva e quiçá histórica deste país sem memória.
Pois bem, se é difícil ser patrão no Brasil:
Imaginem ser empregado sem direitos trabalhistas, com carga horária excessiva, com salário insuficiente para se manter, quiçá manter uma família.
Imaginem ser empregado sem ter um Ministério que fiscalize as relações trabalhistas e investigue denúncias de trabalho escravo e aplique multas quando as empresas não cumprem a legislação.
Imaginem ser empregado sem direito a férias e décimo terceiro salário, licenças para tratar da saúde, licenças para acompanhar parente enfermo, etc.
Imaginem ser uma mãe trabalhadora sem ter direito a uma licença para cuidar dos filhos recém-nascidos.
Imaginem trabalhadores em situação de risco, sem ter adicionais compensatórios, nem políticas de prevenção.
Imaginem trabalhadores sem direito a plano de saúde, nem creche para os filhos pequenos.
Imaginaram tudo isso! Pois bem é o que nos espera no modelo de gestão governamental para as relações de trabalho que já está curso com o governo do atual temerário e que devem se agravar com as ações divulgadas pela equipe do próximo governo.
Tudo se desenha para um país propício ao empresariado, em detrimento dos trabalhadores cujos direitos estão descendo pelo ralo. Teremos um governo para a elite, quando a maior parte da população brasileira é formada por uma grande massa de pobres.
A criatura eleita considera “os índios inferiores e diz que eles desejam o que nós queremos”, no sentido de desejar uma vida de “progresso” na pseudo-civilização em vivemos.
Em uma só fala, o futuro excelentíssimo Presidente do Brasilmanifestou todo seu desrespeito para com as civilizações, culturas e comunidades dos povos que já estavam nas terras do nosso atual país, muito antes do encontro cultural com os europeus em 1.500 d.C.
Em uma só fala, a futura autoridade máxima deixou claro que as terras devem se tornar produtivas e que os índios não são prioridades, assim como, o meio ambiente, tema sobre o qual, por sinal, tem avançado e recuado em declarações também absurdas.
O governo eleito defende o ensino à distância e defende que os alunos devem frequentar a escola só o que for indispensável, evitando assim contato com os professores.
A proposta do governo é investir menos no ensino superior e mais no ensino técnico. As áreas vinculadas às Humanidades estão sob ataque e devem sofrer redução/cortes de verbas ou mesmo extinção de cursos nas Universidades Federais.
Além do ensino superior, o Ensino Médio cuja reforma foi aprovada recentemente, deverá ser alvo de ações da denominada “Escola sem Partido” que visa tolher o desenvolvimento do pensamento no Brasil e formar técnicos sem formação crítica e portanto, sem condições de combater a burguesia e o empresariado que desejam um país de analfabetos culturais para poder dominar ad infinitum. A intenção é formar levas e levas de trabalhadores em pensamento e sem direitos.
- 1 “É difícil ser patrão no Brasil!” ( 04 dez 2018)
Pois bem, se é difícil ser patrão no Brasil:
Imaginem ser empregado sem direitos trabalhistas, com carga horária excessiva, com salário insuficiente para se manter, quiçá manter uma família.
Imaginem ser empregado sem ter um Ministério que fiscalize as relações trabalhistas e investigue denúncias de trabalho escravo e aplique multas quando as empresas não cumprem a legislação.
Imaginem ser empregado sem direito a férias e décimo terceiro salário, licenças para tratar da saúde, licenças para acompanhar parente enfermo, etc.
Imaginem ser uma mãe trabalhadora sem ter direito a uma licença para cuidar dos filhos recém-nascidos.
Imaginem trabalhadores em situação de risco, sem ter adicionais compensatórios, nem políticas de prevenção.
Imaginem trabalhadores sem direito a plano de saúde, nem creche para os filhos pequenos.
Imaginaram tudo isso! Pois bem é o que nos espera no modelo de gestão governamental para as relações de trabalho que já está curso com o governo do atual temerário e que devem se agravar com as ações divulgadas pela equipe do próximo governo.
Tudo se desenha para um país propício ao empresariado, em detrimento dos trabalhadores cujos direitos estão descendo pelo ralo. Teremos um governo para a elite, quando a maior parte da população brasileira é formada por uma grande massa de pobres.
- 2 - "Índios em reservas são como animais em zoológicos" (30 nov 2018)
A criatura eleita considera “os índios inferiores e diz que eles desejam o que nós queremos”, no sentido de desejar uma vida de “progresso” na pseudo-civilização em vivemos.
Em uma só fala, o futuro excelentíssimo Presidente do Brasilmanifestou todo seu desrespeito para com as civilizações, culturas e comunidades dos povos que já estavam nas terras do nosso atual país, muito antes do encontro cultural com os europeus em 1.500 d.C.
Em uma só fala, a futura autoridade máxima deixou claro que as terras devem se tornar produtivas e que os índios não são prioridades, assim como, o meio ambiente, tema sobre o qual, por sinal, tem avançado e recuado em declarações também absurdas.
- 3 - “Conversei muito sobre ensino a distância. Me disseram que ajuda a combater o marxismo” – ( 07 AGO 2018)
O governo eleito defende o ensino à distância e defende que os alunos devem frequentar a escola só o que for indispensável, evitando assim contato com os professores.
A proposta do governo é investir menos no ensino superior e mais no ensino técnico. As áreas vinculadas às Humanidades estão sob ataque e devem sofrer redução/cortes de verbas ou mesmo extinção de cursos nas Universidades Federais.
Além do ensino superior, o Ensino Médio cuja reforma foi aprovada recentemente, deverá ser alvo de ações da denominada “Escola sem Partido” que visa tolher o desenvolvimento do pensamento no Brasil e formar técnicos sem formação crítica e portanto, sem condições de combater a burguesia e o empresariado que desejam um país de analfabetos culturais para poder dominar ad infinitum. A intenção é formar levas e levas de trabalhadores em pensamento e sem direitos.
- 4 - Nesta semana foram anunciadas extinções e/ou junções de vários Ministérios, dentre eles o Ministério do Trabalho e o Ministério da Cultura, duas pastas de grande importância para o povo brasileiro, em que os avanços dos direitos foram maiores nos últimos anos, sobretudo, a partir da Constituição Federal de 1988 e dos últimos governos. A extinção dos dois Ministérios configura-se como um ataque direto aos trabalhadores do Brasil, mas também, um ataque ao que representa o campo cultural como lugar de tensionalidades constantes e formação crítica de um povo. Sem incentivos culturais o governo pretende minar as resistências e eliminar os opositores, começando pela classe artística. Fiquemos de olho e sejamos Resistência sempre!
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