De volta à Praça Pedro II, de tantas jornadas, agora para defender a preservação da democracia em nosso país. Lembrei dos anos 80, quando - no movimento estudantil e em parceria com outros segmentos sociais - lutávamos pelo fim da ditadura e pelas liberdades democráticas.
Hoje o desafio que se apresenta a todos nós brasileiros e brasileiras é de resistir à onda de intolerância que vem sendo estimulada por aqueles que não aceitam o resultado das eleições passadas e pelo oligopólio que domina a grande mídia no Brasil. Não é demais lembrar que há exemplos, na história do Brasil e do mundo, em que grandes aventuras totalitárias começaram pelo estímulo à violência verbal e por casos isolados de violência física (como foi o caso da bomba caseira que explodiram no Instituto Lula).
Hoje procuram derrubar a presidente Dilma, jogar o PT na ilegalidade e criminalizar o presidente Lula; amanhã poderão ser as centrais sindicais, outros partidos de esquerda e de centro, sindicatos, associações, cooperativas, a liberdade de manifestação, a liberdade de imprensa e por fim o amordaçamento das próprias instituições do Estado Democrático.
Então, precisamos abrir os olhos. Julgamentos midiáticos e processos jurídicos seletivos podem esconder grandes e escusos interesses. O melhor é ser prudente e fazer comparações entre os resultados práticos dos governos daqueles que querem a derrubada de Dilma e os resultados dos governos liderados pelo PT.
E só olhar para as universidades, para o minha casa minha vida, luz para todos, geração de empregos, taxa de inflação, taxa de desempego, estradas asfaltadas, investimento em ferrovias, portos e aeroportos, mais médicos e por aí vai. Eu deixei de citar muita coisa, mas não posso deixar me referir ao fato de que começamos a mudar a vergonhosa pirâmide social brasileira. Fizemos isto ao aumentar a renda dos mais pobres o que permitiu a retirada de minhões da miséria e da pobreza; assim como a retirada do Brasil do mapa da Fome (conforme constatação da ONU). Será que é isto que está incomodando aqueles que se acostumaram aos privilégios oriundos da desigualdade social extrema?
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Merlong Solano é secretário de governo Wellington Dias
Merlong Solano
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