No segundo turno de 1989, o gabinete de notícias falsas de Collor espalhou pelo Brasil que Lula, se eleito, iria tomar a casa ou dividir a casa das pessoas com outras famílias.
Essa informação afetou o resultado das eleições, entre outras questões associadas ao amendrontamento da população quanto à possibilidade de eleição de um determinado candidato. Lula perdeu em 1989; perdeu em 1994; perdeu em 1998. Em 2002, mais experiente, mais conhecedor do Brasil que pretendia governar (cuidar, como ele diz atualmente) e com um arco de alianças menos "comunista", finalmente, o retirante nordestino, o metalúrgico e sindicalista Lula chegou na Presidência da República.
O PT, de 2003 a 2016, com ele e Dilma, não invadiu a casa de ninguém, não dividiu a casa de ninguém. Não tomou nada de ninguém. Foi nesse tempo que o brasileiro presenciou a maior expansão de moradias com o "Minha Casa Minha Vida". Foi nesse tempo que o presidente sem diploma universitário ampliou o acesso ao ensino técnico e superior. Foi nesse tempo que o salário mínimo teve seguidos reajustes acima da inflação. Foi nesse tempo que o "Luz para Todos" iluminou comunidades rurais e permitiu mais conforto a milhões de brasileiros em suas casas, que nunca foram invadidas, divididas ou tomadas.
O Brasil não virou Venezuela (cada país, sua história), não mudou a bandeira (também se espalhava em 1989 que Lula iria fazer a bandeira verde e amarela ficar vermelha), não virou ditadura, não virou país sem rumo e sem direção. O Brasil se tornou referência mundial com Lula. Espero que ele possa voltar e, com sua experiência, dar ao Brasil paz, justiça social e novas alegrias. Lula, 13.
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