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Terça-feira, 05 de novembro de 2024
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VC no Acesse

acessepiaui@hotmail.com

31/08/2016 - 11h02

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VC no Acesse

acessepiaui@hotmail.com

31/08/2016 - 11h02

Canalha! canalha! canalha!; grita senador Requião

Não pretendo moderar a linguagem ou asfixiar o que penso. Não vou reprimir a indignação que me consome.
 

Canalha! Canalha! Canalha!
 

Assim Tancredo Neves apostrofou Moura Andrade que declarou vaga a Presidência, com Jango ainda em território nacional, consumando o golpe de 1964.
 

Duvido que um só de nós esteja convencido de que a presidente Dilma deva ser impedida por ter cometido crimes.
 

Não são as pedaladas ou a tal da irresponsabilidade fiscal que a excomungam.
 

O próprio relator da peça acusatória praticou-as à larga.
 

Só que lá em Minas não havia um providencial e desfrutável Eduardo Cunha e nem um centrão querendo sangue, salivando por sinecuras e pixulecos.
 

A inocência do relator é a mesma de Moura Andrade declarando vaga a Presidência.
 

Ah, as palavras de Tancredo coçam-me a garganta.
 

Este Senado está prestes a repetir a ignomínia de março de 64.
 

O que se pretende?
 

Que daqui a alguns anos se declare nula esta sessão, como declaramos nula a sessão que tirou o mandato de Goulart e peçamos desculpas à filha e aos netos de Dilma?
 

(TRECHO DA FALA DE ROBERTO REQUIÃO DIRIGIDA A AÉCIO NEVES, ANTONIO ANASTASIA E MICHEL TEMER)

 

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Edwar Castelo Branco é professor da Ufpi, nas redes sociais. 

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