Sim, "é mais fácil enganar um tolo do que convencê-lo de que ele está errado". Nesta terra em que todos somos suficientemente tolos para não questionar a lisura daqueles que "defendemos", mas nos apressamos sempre em condenar, sem provas ou argumentos, aqueles que pensam diferente de nós, criou-se um clima em que ter opinião já é uma ofensa pessoal. Aos meus amigos só peço que aceitemos as limitações uns dos outros e entendamos que não há verdade absoluta a ser defendida. Não nos igualemos aos tiranos, que não toleram a existência de questionamento e não admitem ser possível a convivência harmônica entre os contrários. É possível, sim, gostar, respeitar e até admirar alguém que não pensa como você, principalmente quando há muito mais pontos de convergência do que fatores de divergência. Tenhamos sempre em mente que burra mesmo é a unanimidade, que nada questiona, nada refuta e que acaba por engessar o desenvolvimento. Aprendamos que as notas dissonantes enriquecem a música, mas nunca fogem da harmonia.
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Glauco Cavalcante Luz é músico e jornalista - nas redes sociais.
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