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Redação

contato@acessepiaui.com.br

27/12/2017 - 11h43

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27/12/2017 - 11h43

Brasil já perdeu 12,3 mil empregos de carteira assinada com reforma

Esse dado, referente a novembro, foi divulgado nesta quarta, 27/12, pelo Ministério do Trabalho. Por outro lado, revela o avanço do trabalho precarizado.

 

 

O Brasil perdeu 12.292 vagas formais de emprego em novembro, período em que os efeitos da reforma trabalhista já estavam em vigor, quebrando uma série de sete resultados positivos, segundo o Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado nesta quarta-feira, 27/12, pelo Ministério do Trabalho.

O dado frustrou expectativa de abertura de 22 mil postos, de acordo com pesquisa Reuters junto a analistas, mas foi melhor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram encerradas 116.747 vagas.

Dos oito setores pesquisados, sete registraram saldo negativo em novembro, com destaque para indústria da transformação (-29.006 postos), construção civil (-22.826) e agropecuária (-21.761).

Apenas o comércio ficou no azul com a proximidade das festas de fim de ano, com a criação líquida de 68.602 vagas, mas num movimento insuficiente para levar o resultado geral para o campo positivo.

Segundo o ministério, foram criadas 3.120 vagas de trabalho intermitente no mês passado, na esteira da reforma trabalhista. Ao propô-la, o governo do presidente Michel Temer defendeu que as flexibilizações legislativas ajudariam na retomada do emprego. Só que esses trabalhos criados além de precários são de baixa remuneração. 

No acumulado de janeiro a novembro, foram abertas 299.635 vagas, na série com ajustes, contra resultado negativo de 858.333 vagas no mesmo período do ano passado.

No trimestre até outubro, a taxa de desemprego no Brasil caiu a 12,2 por cento, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, atingiu o nível mais baixo desde o final de 2016, mas com o número de desempregados ainda recuando devido à informalidade. 

Com infomações da Reuters.

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