Quando ainda deputado estadual, ouvi do combativo parlamentar, Carlos Augusto, dizer que, depois do fim da guerra fria- simbolizada pela derrubada do "Muro de Berlim" e o fim da URSS (União Soviética )-, "esse negócio de esquerda e direita" não existia mais. Estava começando o período da era Lula. A dita direita estava no armário. A Ditadura Militar, exausta, tinha se acabado em 1985. O povo, pouco tinha saudades dela. O famoso "Milagre Econômico" brasileiro tinha deixado nossa economia aos frangalhos. A herança deixada dos governos militar, em 1985, foi de um país endividado e uma inflação de 235%. De certa forma, o nosso Carlinhos, tinha razão. Ninguém enxergava um "direita" fazendo discurso por aí. O monólogo ideológico ou político não é bom para a democracia. O confronto de idéias- feito em bom nível-, é sempre sinal de uma nação que pensa em sua grandeza. A diferença entre essas correntes ideológicas é muito simples. Uma quer o País grande, com economia pujante, crescimento econômico beirando aos 10%; um PIB, que coloque o Brasil entre as maiores economias do mundo. A outra, deseja uma Nação; com uma agenda de inclusão social- acesso à moradia, emprego, educação e saúde; melhora do PIB per capita. Com o impeachment, o confronto entre direita e esquerda veio à tona. E só pelo voto, depois de um bom embate, o país poderá se reencontrar. Ser indiferente ou incrédulo, não ajuda em nada.
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Flávio Nogueira é médico e presidente do PDT-PI
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Flávio Nogueira é médico e presidente do PDT-PI
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