O projeto prevê a aplicação de R$ 42 bilhões a serem aplicados em segurança nos próximos cinco anos, sendo R$ 5 bilhões já em 2018. O aporte financeiro seria viabilizado pela União e por empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por meio de um conselho gestor, composto pelo Ministro da Segurança Pública, Ministro Chefe da Casa Civil, Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Nacional, Ministro da Defesa, Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e representante do BNDES, serão definidos os critérios para priorização dos projetos, bem como a coordenação, monitoramento e avaliação dos mesmos.
O objetivo, a curto prazo, é equipar as forças de segurança e defesa, coordenar de forma mais efetiva a atuação nos territórios dos estados e ampliar a coordenação nacional da atuação do setor, via Ministério.
Para Wellington Dias, o encontro é um primeiro passo para a construção de uma política nacional de segurança, que ofereça suporte aos estados no combate ao crime organizado.
Há um reconhecimento de que o crime se organizou em um nível nacional e até mesmo global. Isso nos dá uma situação que não dá para tratar mais e
m um nível local. As quadrilhas organizadas vivem dos negócios da venda de drogas, armas, da prostituição e assaltos a banco. É um negócio que envolve muito dinheiro. Então, a primeira constatação da necessidade de se trabalhar uma integração de todas as forças, recursos humanos, materiais, inteligências e de investimentos é primordial", explica.
Para o secretário de segurança, Fábio Abreu, o projeto torna-se referência para atuação dos estados e abre novas possibilidades de investimentos. “O Piauí, na medida que a gente tiver essa autorização, essa liberação burocrática por parte do BNDES, os nossos projetos já estão prontos, cabendo apenas a autorização do governador.
A longo prazo, o Programa Nacional de Segurança Pública apresentado prevê a incrementação de investimentos nos equipamentos penitenciários e ferramentas de controle, bem como a ampliação do patrulhamento das áreas de fronteiras.
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