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Redação

contato@acessepiaui.com.br

07/03/2018 - 14h12

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Redação

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07/03/2018 - 14h12

Casos de sífilis aumentam 95% no Piauí; Sesapi disponibiliza penicilina aos municípios

Cerca de 10 mil doses estão disponíveis nas 11 regionais de saúde.

 

 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) disponibiliza aos municípios cerca de 10 mil doses de penicilina para o tratamento contra a sífilis. A medicação já está disponível nas 11 Regionais de Saúde e foram fornecidas pelo Ministério da Saúde por conta do considerável aumento do número de casos de sífilis no país. Somente no Piauí, foram 613 casos notificados entre os anos de 2016 e 2017.

Os dados epidemiológicos apontam um crescimento de 95% dos casos notificados em 2017, quando comparados a 2016. O maior crescimento foi entre as mulheres, de 83 casos, em 2016, para 307, em 2017. A faixa etária entre 20 a 34 anos também houve uma expansão significativa: de 90 casos para 244, o que representa mais de 63% dos casos notificados no período.

De acordo com a coordenadora de Doenças Transmissíveis da Sesapi, Karina Amorim, o quantitativo de envio da penicilina aos municípios teve como base critérios epidemiológicos. “Os municípios fazem o diagnóstico no programa Estratégia Saúde da Família e realizam a prescrição médica ou de enfermagem e a notificação, e assim se deslocam até a Regional de Saúde, a qual estão vinculados, para receber a penicilina, para todo e qualquer caso de pessoas com sífilis, não somente as gestantes”, explica a coordenadora. 

Karina Amorim completa que, no Piauí, “foi feita uma projeção conforme a base de notificações anteriores, sendo que o quantitativo a ser recebido por cada município foi aprovado em reunião ordinária da Comissão Intergestora Bipartite(CIB), com resolução nº 027/2016”. 

Preservativo feminino

Os dados de infecção transmissível estão cada vez mais aumentados no público feminino, especialmente de sífilis, que têm dobrado nos últimos anos. Para um sexo seguro, a Secretaria de Estado da Saúde possui em estoque mais de 400 mil preservativos femininos, eles também  estão disponíveis nas unidades básicas de saúde nos municípios.

“Chamamos atenção do público feminino em relação às DSTs, para as questões da promoção da saúde e gêneros, do autocuidado, como também o fortalecimento da saúde da mulher, especialmente ao controle das doenças sexualmente transmissíveis. O preservativo feminino, antes bem restrito, agora disponível em toda a rede, em unidades mais próximas da casa da mulher, e na demanda que ele precisar, é uma das estratégias para o sexo seguro”, afirma Karina, reforçando a importância do empoderamento feminino para as decisões do comportamento sexual, para a prevenção “e para o diálogo com o parceiro na definição da melhor forma de prevenção sexual”.

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