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Redação

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01/05/2018 - 20h39

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01/05/2018 - 20h39

Dia do Trabalhador é marcado pela defesa da liberdade de Lula e críticas as reformas

Em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso, milhares de pessoas se mobilizaram em marchas e aglomeram-se na Vigília Lula Livre.

 

Acampamento Lula Livre na manhã deste 1º de Maio, em Curitiba

 Acampamento Lula Livre na manhã deste 1º de Maio, em Curitiba

Militantes de movimentos sociais, partidos de esquerda e demais apoiadores do ex-presidente Lula realizaram nesta terça-feira, 1º de maio, atos em diversas cidades do país para protestar contra a prisão do ex-presidente. Outra pauta que marcou o Dia do Trabalhador deste ano, foram as críticas pelo aumento do desemprego e as reformas que vem sendo implementadas pelo governo Temer, como a trabalhista. 

A maior concentração dos apoiadores de Lula aconteceu em Curitiba, onde o ex-presidente está preso por condenação na Operação Lava Jato no caso do triplex, desde 7 de abril, na Superintendência da Polícia Federal, na capital paranaense.

Milhares de pessoas se mobilizaram em marchas e, no ato mais movimentado, aglomeram-se na Vigília Lula Livre, acampamento próximo à carceragem da PF, e gritam palavras de ordem em apoio ao ex-presidente. Mais cedo, os manifestantes entoaram um “bom dia” dirigido ao petista e repetiram gritos de “Lula livre”. 

Segundo informações dos organizadores, os apoiadores de Lula chegaram a Curitiba em caravanas provenientes de diversos estados brasileiros e deram início à concentração às 7 horas desta terça-feira. Em passeata, saíram do terminal de ônibus Boa Vista em direção à Praça Olga Benário, a poucos metros do prédio onde Lula está preso, e por lá permaneceram.

Líder do PT na Câmara e um dos principais defensores de Lula no Congresso, o deputado Paulo Pimenta (RS) celebrou a realização dos atos. “Este é um dia histórico em que sete centrais sindicais se unem em torno de uma unidade que é Lula. Lula faz parte do movimento sindical desde 1968 e, pela primeira vez, não está fisicamente conosco, mas caminha pelas nossas pernas. Nós permaneceremos na rua até que Lula esteja livre para continuar conosco em nossa caminhada”, disse o petista.

Representantes de outros partidos aderiram ao ato em Curitiba. “Venho do Amazonas e viria até nadando para estar junto de Lula”, declarou a senadora Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM).

“Não temos muito a comemorar, mas temos muito a resistir, a lutar e organizar o povo brasileiro”, resignou-se a vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmem Foro. Já Roberto Baggio, da direção nacional do MST, festejou a romaria de militantes de diversos pontos do país em apoio a Lula e em defesa dos direitos dos trabalhadores.

A CUT registrou atos de protestos também em Maceió, Alagoas; no Amazonas, na cidade de Iranduba; em Salvador, Bahia; em Fortaleza, Ceará; em Goiânia, Goiás; em São Luís, Maranhão; em Cuiabá, capital do Mato Grosso; em Contagem, Minas Gerais; em Belém, Pará; em Recife, capital de Pernambuco; na cidade do Rio de Janeiro; no Vale do Paraíba, São Bernardo do Campo, Osasco e Campinas, no interior de São Paulo.

Com informações do site Congressoemfoco.

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