Segundo dados do ano de 2016, 90% das mulheres privadas de liberdade no estado do Piauí são negras. Cerca de 218 mulheres, no total de 242. São os últimos dados divulgados pelo Departamento Penitenciário Nacional - DEPEN sobre a raça das mulheres presas no estado.
A especialista em direitos humanos Savina Priscila, do Coletivo Antônia Flor, declara que esses dados refletem o racismo do Estado. "Significa que no Piauí a política de segurança pública só existe pra prender mulheres negras. Ou será que brancas não cometem crimes? O Estado possui uma política de segurança pública racista que extermina, acaba, estigmatiza e segrega ainda mais essas mulheres da sociedade."
Não há dados de quantas mulheres estão presas em delegacias do estado. A assessoria de comunicação da secretaria do estado foi procurada para dar depoimento, não deu retorno.
Neste mesmo INFOPEN, relatório do Departamento Penitenciário, pode-se achar outros dados alarmantes sobre a única penitenciária feminina do estado.
O Piauí é o 6º estado com mais presas sem condenação no país, com 62% das suas presas sem sentença. Além disso, na única unidade penitenciária feminina do Estado, não há ala para detentas grávidas/lactantes, berçário, nem creche.
A especialista em direitos humanos Savina Priscila, do Coletivo Antônia Flor, declara que esses dados refletem o racismo do Estado. "Significa que no Piauí a política de segurança pública só existe pra prender mulheres negras. Ou será que brancas não cometem crimes? O Estado possui uma política de segurança pública racista que extermina, acaba, estigmatiza e segrega ainda mais essas mulheres da sociedade."
Não há dados de quantas mulheres estão presas em delegacias do estado. A assessoria de comunicação da secretaria do estado foi procurada para dar depoimento, não deu retorno.
Neste mesmo INFOPEN, relatório do Departamento Penitenciário, pode-se achar outros dados alarmantes sobre a única penitenciária feminina do estado.
O Piauí é o 6º estado com mais presas sem condenação no país, com 62% das suas presas sem sentença. Além disso, na única unidade penitenciária feminina do Estado, não há ala para detentas grávidas/lactantes, berçário, nem creche.
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