Dois imóveis do senador Ciro Nogueira (PP-PI), em Teresina, são alvo nesta quinta-feira, 27/09, de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal. A ação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PF, faz parte da investigação de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados por empresários de uma grande empreiteira, políticos e doleiros.
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram com acordos de colaboração premiada firmados por executivos da empreiteira com a Procuradoria-Geral da República e que apontaram destinos de valores que teriam sido desviados de obras públicas concedidas à empresa.
O senador Ciro Nogueira é presidente nacional do Partido Progressista (PP) e candidato à reeleição ao Senado pelo Piauí. Em resposta a essa matéria, a assessoria jurídica do senador enviou nota à imprensa.
Nota à Imprensa
O Senador Ciro Nogueira foi citado nas delações da UTC e da Odebrecht. A delação da UTC deu ensejo a uma Denúncia feita pela PGR que foi REJEITADA pelo Supremo Tribunal Federal. Nela o Supremo desconsiderou o valor probatório mínimo da delação e sequer permitiu a abertura do processo penal contra o Senador. A outra delação, da Odebrecht, fez com que fosse aberto o Inquérito 4407 no Supremo. Esta delação, bastante conhecida, é antiga.
O Inquérito esta aberto no Supremo Tribunal ha 18 meses. A Defesa indaga o porquê de ser determinada busca e apreensão contra o PP há 10 dias das eleições? Obviamente não havia necessidade e urgência para esta medida neste momento. Embora o Senador não seja alvo da medida de busca o prejuízo eleitoral é evidente.
Mais uma vez enfrentamos a criminalização da política, com o agravante que agora estamos em pleno processo eleitoral. Uma busca baseada em uma delação antiga ,dentro de um inquérito aberto ha tanto tempo e determinada ha 10 dias das eleições é uma verdadeira intromissão do Poder Judiciário no processo eleitoral.
A Defesa não se preocupa em absoluto com o que foi apreendido ,mas denuncia o uso eleitoral que certamente se fará desta decisão judicial inoportuna, inadequada e desmedida neste momento. A criminalização da política tem que ser enfrentada em nome da normalidade democrática.
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram com acordos de colaboração premiada firmados por executivos da empreiteira com a Procuradoria-Geral da República e que apontaram destinos de valores que teriam sido desviados de obras públicas concedidas à empresa.
O senador Ciro Nogueira é presidente nacional do Partido Progressista (PP) e candidato à reeleição ao Senado pelo Piauí. Em resposta a essa matéria, a assessoria jurídica do senador enviou nota à imprensa.
Nota à Imprensa
O Senador Ciro Nogueira foi citado nas delações da UTC e da Odebrecht. A delação da UTC deu ensejo a uma Denúncia feita pela PGR que foi REJEITADA pelo Supremo Tribunal Federal. Nela o Supremo desconsiderou o valor probatório mínimo da delação e sequer permitiu a abertura do processo penal contra o Senador. A outra delação, da Odebrecht, fez com que fosse aberto o Inquérito 4407 no Supremo. Esta delação, bastante conhecida, é antiga.
O Inquérito esta aberto no Supremo Tribunal ha 18 meses. A Defesa indaga o porquê de ser determinada busca e apreensão contra o PP há 10 dias das eleições? Obviamente não havia necessidade e urgência para esta medida neste momento. Embora o Senador não seja alvo da medida de busca o prejuízo eleitoral é evidente.
Mais uma vez enfrentamos a criminalização da política, com o agravante que agora estamos em pleno processo eleitoral. Uma busca baseada em uma delação antiga ,dentro de um inquérito aberto ha tanto tempo e determinada ha 10 dias das eleições é uma verdadeira intromissão do Poder Judiciário no processo eleitoral.
A Defesa não se preocupa em absoluto com o que foi apreendido ,mas denuncia o uso eleitoral que certamente se fará desta decisão judicial inoportuna, inadequada e desmedida neste momento. A criminalização da política tem que ser enfrentada em nome da normalidade democrática.
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