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Redação

contato@acessepiaui.com.br

04/06/2019 - 18h23

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04/06/2019 - 18h23

Documentário "Niède Guidon – Memórias da vida" narra trajetória da arqueóloga

Niéde reescreveu a pré-história e uma nova história para a região de São Raimundo Nonato-PI, durante os 40 anos de sua vida.

 Divulgação

Niéde Guidon, arqueóloga

 Niéde Guidon, arqueóloga

A primeira exibição do longa documental “Niède Guidon – Memórias da vida” no Piauí não poderia acontecer num lugar mais representativo: o anfiteatro da Pedra Furada, no Parque Nacional da Serra da Capivara. O cenário que inspirou essa história real e um dos cartões-postais do Piauí, vai receber o filme nesta quarta-feira, 05/06, às 19 horas, dentro da programação de aniversário dos 40 anos do Parque, em São Raimundo Nonato.

Niéde é um documentário de longa metragem sobre a jornada da arqueóloga brasileira Niéde Guidon, que revelou ao mundo as pinturas rupestres do Sul do Piauí e determinou mudanças fundamentais na história da chegada do homem ao continente americano. Niéde reescreveu a pré-história e uma nova história para a região, durante os 40 anos de sua vida dedicados à pesquisa e a preservação local.

O diretor do documentário que conta a trajetória da arqueóloga Niède Guidon, Tiago Tambelli, fala um pouco da experiência de gravar essa história. “O ponto principal é descobrir que esse filme tinha que unir conhecimento popular com o conhecimento acadêmico. Muitas pessoas participaram da construção dessa história e buscamos valorizar todos os saberes”, explica Tiago. Ele diz que o filme faz um resgate das primeiras expedições realizadas ao parque. “Tivemos acesso a esse material e é uma descoberta muito valiosa. Não conhecia a Niède pessoalmente. Ela se revelou como uma pessoa muito persistente”.

Para o deputado estadual Fábio Novo (PT), ex-secretário de Cultura do Estado, depois de passar pelos festivais, o filme deve estrear nos cinemas no final deste ano. Foi durante a sua gestão à frente da Secretaria Estadual de Cultura – Secult, que o filme ganhou o patrocínio do Governo do Estado. “Nós tínhamos uma dívida com a Niède e ainda bem que conseguimos homenageá-la em vida. Também tínhamos uma dívida com Torquato Neto, cujo documentário também contou com o apoio do Governo do Estado”, afirma.

Para Fábio Novo, é importante trabalhar após a estreia na socialização desse documentário. “Vamos levar propostas para o governador do Estado, no sentido de possibilitar a circulação desse material. Durante a nossa gestão à frente da Secult, conseguimos trabalhar pela descentralização da cultura. Agora precisamos alcançar cidades menores, mais isoladas, levando cinema e arte. Apesar da crise, vamos insistir e persistir na construção de uma política de audiovisual para o nosso Estado”, completa o deputado.

O documentário foi lançado em abril na abertura do Festival É Tudo Verdade, na sala de cinema do Instituto Moreira Sales (IMS), em São Paulo. O filme tem duração de 140 minutos e foi gravado durante dois anos, na região de São Raimundo Nonato. É uma produção da B&T Audiovisual e Lente Viva Filmes, com patrocínio do Governo do Estado do Piauí, através da Secult, financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual FSA/BRDE, com recursos geridos pela Ancine e distribuição da ELO Company.

Divulgação

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