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Redação

contato@acessepiaui.com.br

29/06/2021 - 10h41

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29/06/2021 - 10h41

Uespi discute os impactos da pandemia nas festas juninas

Desde o início da pandemia do novo coronavírus tudo mudou na rotina das pessoas, e com o setor cultural não é diferente.

 

 

Com o intuito de explorar os dados sobre os impactos sociais, econômicos e culturais ocasionado pela pandemia da Covid-19. O curso de turismo da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), através do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Turismo (NETUR), realiza uma “Roda de Conversa” nesta terça-feira (29).

A 11º edição do Forró Tur será transmitido ao vivo, a partir das 19h no canal do Youtube da UESPI.

A “Prosa Junina” em alusão a uma das festas mais tradicionais do Nordeste contará com a participação dos palestrantes chamados carinhosamente de “Cumpades” nesta edição: o pesquisador de festas populares,  professor e doutor Jânio Barros; o turismólogo Almir Marcellino; o coordenador do Curso de Turismo, professor Antonio Rafael e a Coordenadora do NETUR, professora Ana Angélica Costa.


Desde o início da pandemia do novo coronavírus tudo mudou na rotina das pessoas, e com o setor cultural não é diferente. Os produtores e artistas culturais passaram a se adaptar as plataformas como uma saída diante dessa crise sanitária para não paralisarem os trabalhos. Segundo a coordenadora Angélica Costa a 10º edição do ano passado, o Forró Tur Solidário, foi o primeiro evento que aconteceu de forma virtual. Antes o Forró Tur acontecia dentro do metrô, nos terminais de ônibus e na rodoviária de Teresina.

“Nesta edição a gente não quis fazer a mesma coisa, como um evento cultural, e sim um evento de análise sobre o momento. A pandemia certamente trouxe impactos na realização destes eventos e para o turismo dessas regiões, no entanto, as festas juninas não deixou de ser uma das festas mais tradicionais do Nordeste. Muitos eventos juninos foram realizados virtualmente e até em formato de Drive-Thru”, finaliza Angélica Costa.

Um dos convidados, o professor titular da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), também pesquisador de festas populares há 20 anos, Jânio Barros cita quatro dimensões parciais das festas juninas. Para ele, existem duas diferenças, São João como uma manifestação cultural, e a outra como São João evento.

“À Rua, onde as pessoas se deslocam, São João itinerante, aquelas de casa em casa; a Praça Pública, aonde existe aquelas grandes aglomerações de pessoas para as festas espetacularizadas; as Arenas Privadas, que na Bahia, por exemplo, tem as chamadas festas de camisa, e que atraem muitos jovens; e a Casa, é o título do meu livro “Da casa à praça pública”, porquê as festas começaram na casa e ganharam às ruas”, disse.

Segundo o professor, as festas juninas que abrangem todas as dimensões geográficas do território brasileiro, tem sua expressividade na região Nordeste. Barros afirma que as festas juninas, como uma manifestação cultural foram reinventadas no contexto da pandemia, para que continuassem existindo. Já o São João evento foi duramente impactado, prejudicando diversas cadeias produtivas.

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