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Redação

contato@acessepiaui.com.br

19/01/2023 - 06h17

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19/01/2023 - 06h17

Piauí registra quase 700 casos de Hanseníase em 2022 e Sesapi faz alerta

A Hanseníase é uma doença crônica, onde a contaminação se dá pelas vias aéreas superiores.

 

 

O Piauí registrou, em 2022, 692 novos casos de Hanseníase. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) nesta quarta-feira (18). Do total, 22 casos foram em menores de 15 anos de idade. No Piauí, o mês de janeiro é dedicado ao enfrentamento e conscientização sobre a Hanseníase, o chamado Janeiro Roxo.

A Sesapi vem realizando atividades em parceria com órgãos e entidades da área para alertar a sociedade civil sobre sinais e sintomas da doença, bem como mobilizar profissionais da saúde sobre a busca ativa para o diagnóstico precoce da hanseníase, prevenção de sequelas e enfrentamento ao estigma que está presente na história dos pacientes. Outro ponto é garantir que a comunidade tenha conhecimento do tratamento gratuito existente no SUS.

Neste ano, a campanha tem o tema “Hanseníase: identificou, tratou, curou” e traz atividades como webinários, oficinas, rodas de conversa, seminário e também uma cerimônia de premiação, que ocorre nesta quinta-feira (19), a partir das 9h, no pátio da Sesapi. Serão homenageadas pessoas importantes que atuam no combate à hanseníase no Piauí.

Eliracema Alves, supervisora de Hanseníase na Sesapi, destaca que o ponto mais importante é conscientizar as pessoas sobre o diagnóstico precoce de doença. “Ter todo um trabalho de conscientização e fazer com que as pessoas procurem os serviços de saúde para identificar rapidamente a doença é essencial. Um tratamento precoce é o principal passo para evitar uma evolução negativa da doença. Ter casos da doença em menores de 15 anos também chama uma atenção para as pessoas observarem cada vez mais os sinais e sintomas para buscar o serviço de saúde em momento oportuno”, fala a supervisora.

A hanseníase é uma doença crônica, onde a contaminação se dá pelas vias aéreas superiores. O diagnóstico é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado por meio do exame geral e dermatoneurólogico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas.

“O diagnóstico rápido nos permite um tratamento precoce que é mais efetivo na interrupção do ciclo de contaminação, ajudando assim a reduzir o número de possíveis novos casos no estado”, destaca Eliracema Alves.

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