No Sábado de Aleluia estive na Lagoa do Governo, em União-PI, assistindo à final do campeonato de futebol do Julinho Oriundo, que realiza a competição há 13 anos.
Comentando o post, o Erasmo Guimarães disse que se o campeonato fosse do governo com certeza já teria acabado; o Eduardo Reis aproveitou para concordar com o Erasmo.
Eu também estou de acordo com os dois. De fato, se fosse um campeonato realizado pela Prefeitura de União ou pelo Governo do Estado provavelmente já teria acabado.
Mas o problema, Erasmo, é que não é uma obrigação do governo realizar diretamente as competições esportivas. O governo pode até realizar, mas isto não é uma função dele. A obrigação constitucional do Poder Público é ter uma política esportiva e dá apoio material (patrocínio) aos que organizam tais competições. E, ao que vi lá na Lagoa do Governo, a Prefeitura de União deu algum apoio ao evento, assim como várias empresas e pessoas físicas, entre as quais eu, que patrocinei o troféu do campeão.
Nem a seleção brasileira é sustentada pelo governo. Ela é controlada por uma entidade privada (CBF) e é patrocinada por grandes empresas.
O Julinho está de parabéns pela organização do evento, e fez muito bem quando, por exemplo, cobrou pela entrada das pessoas que queriam assistir à partida de futebol e participar da festa (R$10,00, com direito a duas cartelas de bingo). Havia muita gente no evento e muita bebida e comida foram vendidas, gerando lucro para o organizador.
É assim que os esportes são feitos no mundo inteiro.
O futebol é uma "mina de ouro" que os piauienses nunca souberam explorar.
Mas o Julinho já achou o caminho das pedras.
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